João Galamba é daquelas
figuras que ganharam notoriedade através de José Sócrates. Agora pertence ao
Secretariado Nacional do PS. E, de quando em vez, aparece para mandar uma
atoarda (como todos os que ganharam essa notoriedade através do preso de
Évora).
A última do Galamba foi ter afirmado hoje que o governo em funções, depois do Presidente da República ter assinado o decreto para as eleições, não ter legitimidade politica para continuar a desenvolver o “regime de privatizações”. Quis o cavalheiro dizer que a actual maioria não tem legitimidade politica para governar. Mas teve o “chefe” Sócrates legitimidade para desenvolver as patifarias (que esta maioria deveria ter logo corrigido; ao o não fazer pagará o preço respectivo) que desenvolveu dois meses após de ter ganho as eleições. Perseguiu determinados professores (com a desfaçatez de Maria de Lurdes Rodrigues, condenada pela Justiça a três anos e meio de pena suspensa – até ver!) e magistrados; determinados profissionais em áreas diversas da sociedade (tenha-se em conta os testemunhos de pessoas como Maria Elisa, profissional competente da televisão), e colocou em lugares dos mais assomados profissionalmente, indivíduos como Armando Vara (agora preso), dias depois de acabar a licenciatura (!?).
Galamba já tem idade
para ter juízo. Esta maioria (segundo as regras democráticas vigentes) tem legitimidade
política para governar (e desenvolver as politicas que bem entender) até ao
último milionésimo de segundo do dia três de Outubro.
Quem isto não entende é
porque tem dentro do cérebro embrenhado muito estalismo, nazismo e fascismo.
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