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Jorge Lage |
Barroso da Fonte |
2- Partiu o Escultor Espiga Pinto
– às vezes tenho a sorte de conhecer pessoas que as primeiras impressões me
dizem que está ali um «Príncipe». Conheci-o quando apresentei o meu último
livro na Casa Trasmontano-Duriense do Porto. Encantou-me! Depois, dei-lhe
boleia e à companheira, Manuela Morais (de Murça), e num curto espaço de tempo
ele transmitiu-me um conjunto de saber de castanhas sobre os «ratinhos da
Beira» (Baixa) nas suas deslocações e sazonais ao Alentejo e à sua Vila Viçosa.
Pensei que, um dia, encontraria graça ao receber um novo livro ver como
registei esta memória sobre a castanha, mas faleceu a um de Outubro p.p..
Deixou um grande espólio., por exemplo, no Parque dos Poetas em Oeiras e na
Gulbenkian. Foi premiado em países longínquos como o Brasil ou os USA. Um
sentido abraço Manuela!
3- Vinho da Quinta das Corriças,
Vale de Salgueiro - Mirandela – ainda não vi uma garrafa sequer e, por isso,
não vou fazer uma apreciação técnica de quem, apenas, «arranha» um pouco o
mundo fascinante do vinho. O que me levou a fazer uma nota sintética foi o
facto de alguém me ter dito que o vinho da «Quinta das Corriças», produzido em
Vale de Salgueiro – Mirandela, apresentar no rótulo, «produzido e engarrafado
pela Adega Cooperativa de Valpaços» e omitir a terra que o produz, Mirandela. Penso
que poderá ser algum pormenor técnico que poderá ser ajustado futuramente.
Depois de consultar alguma informação achei muito interessante o marketing
produzido pela «Sociedade Agrícola Quinta das Corriças», cujo principal rosto
será o advogado valpacense Telmo Moreira e grão-mestre da confraria dos
enófilos de Trás-os-Montes. Estou desejoso de saborear este já medalhado vinho,
para me pronunciar de forma objectiva.
Jorge Lage –
jorgelage@portugalmail.com – 30DEZ2014
Provérbios ou ditos:
Lenha
de castinceira, má de fumo, boa de madeira.
Em
Janeiro, sete samarras e um sombreiro.
Não
há mal que cem anos dure, nem bem que os ature.
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