segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Na Rota de Castros e Berrões em Miranda do Douro


  “Frei António conhecia bem essas cores desde criança quando, nas horas que
      lhe restavam do estudo (…). Por vezes, o caminho debruçava-se sobre
       as arribas e ouvia-se o marulhar do Douro”.
FERREIRA, Amadeu, Tempo de Fogo (Romance), Âncora, 2011, p. 10


Na rota de castros e berrões, esteve, no passado fim-de-semana, Fernando Guimarães, que nos enviou estas belas fotografias da região de Miranda do Douro. O Douro profundo e selvagem, galgando aquela paisagem empedernida, velha de séculos, onde se vislumbra os restos de restolho, cujas espigas deram origem ao pão (único) que agora se come nas mesas fartas de Miranda, por altura de Natal.
 

A propósito de Miranda do Douro, acresce fazer referência a um dos seus filhos dilectos, o investigador, escritor e tradutor Amadeu Ferreira, que há poucos dias lançou a obra de poesia Ars Vivendi Ars Moriendi. Concluiu, recentemente, a tradução para língua mirandesa de obras de autores clássicos como Catulo e Horácio. Se do segundo o cidadão comum tem uma nesga de conhecimento, o primeiro é praticamente desconhecido. Catulo é um clássico da literatura universal (como Horácio); um poeta lírico de grande actualidade. Pela sua pujança critica aos poderes instituídos.
 
 





 

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