segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A propósito da missiva enviada ao Primeiro Ministro - Vasco Pulido Valente e José Manuel Fernandes



 
Comentário
 
Constava. Mas não havia certeza. Afinal não foi uma dúzia, mas sete dezenas (e mais alguns) a enviar uma missiva ao Primeiro-ministro de Portugal, a pedir-lhe que se demitisse! Muitos deles pertencem ao grupo de amigalhaços de José Sócrates.
Com franqueza, haja o mínimo de decoro. A democracia tem regras. E mal dela que seja sujeita a pressões de um repasto de convivas.
Duas razões subsistem para que estes cavalheiros se tenham dado ao trabalho deste ridículo: 1 - atenuar (para a História) o papel do partido socialista na bancarrota em que mergulhou o país; 2 – replicar sobre aquilo que lhes tiraram das algibeiras (pela primeira vez!).
Não foi por acaso que se mantiveram calados, em conluio com as leis estapafúrdias homologadas no consulado do “amigo”, assistindo impávidos ao tamanho do desastre de que o actual primeiro-ministro tem verdadeiramente noção e conhecimento (como o demonstrou na entrevista da TVI). Por isso não vai em cantigas.
O desastre a que o país foi conduzido, deve-se também a estes cavalheiros. E o actual governo se quer verdadeiramente acabar com estas manobras de diversão, patéticas e ridiculas (e catapultar o país para o crescimento), corrija as injustiças que estes cavalheiros ajudaram a manter no governo de José Sócrates, com o apoio dos respectivos sindicatos.


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