Comentário
Constava. Mas não havia certeza. Afinal não foi uma
dúzia, mas sete dezenas (e mais alguns) a enviar uma missiva ao
Primeiro-ministro de Portugal, a pedir-lhe que se demitisse! Muitos deles
pertencem ao grupo de amigalhaços de José Sócrates.
Com franqueza, haja o mínimo de decoro. A democracia
tem regras. E mal dela que seja sujeita a pressões de um repasto de convivas.
Duas razões subsistem para que estes cavalheiros se
tenham dado ao trabalho deste ridículo: 1 - atenuar (para a História) o papel
do partido socialista na bancarrota em que mergulhou o país; 2 – replicar sobre
aquilo que lhes tiraram das algibeiras (pela primeira vez!).
Não foi por acaso que se mantiveram calados, em
conluio com as leis estapafúrdias homologadas no consulado do “amigo”,
assistindo impávidos ao tamanho do desastre de que o actual primeiro-ministro
tem verdadeiramente noção e conhecimento (como o demonstrou na entrevista da
TVI). Por isso não vai em cantigas.
O desastre a que o país foi conduzido, deve-se também
a estes cavalheiros. E o actual governo se quer verdadeiramente acabar com
estas manobras de diversão, patéticas e ridiculas (e catapultar o país para o
crescimento), corrija as injustiças que estes cavalheiros ajudaram a manter no
governo de José Sócrates, com o apoio dos respectivos sindicatos.
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