sábado, 26 de maio de 2012

Por terras, onde se arranha o português- Quelimane, Moçambique



Por: Costa Pereira

Portugal, minha terra.


Já importante centro comercial suaílis, quando os portugueses ali aportaram e ocuparam a terra; o porto de Quelimane sempre foi uma mais-valia no contexto socioeconómico da região, como porta aberta à entrada e saída de produtos comercializáveis ou de pessoas que do rio e do mar se servem para locomoção ou actividade.

Quelimane- Cine estúdio
Situado na margem sul da cidade, no estuário do rio Bons Sinais e cuja bacia o caudal do Cuacua faz avolumar, este importante porto fica, com a cidade, afastado da foz cerca de 20km. Nele reside desde sempre o principal motor do progresso e actividade económica de Quelimane, contribuindo de igual modo para o desenvolvimento económico e social do país e de toda a província da Zambézia, e não só. Uma vez  que a sua global importância ultrapassa as próprias fronteiras, como em relação ao Malawi se pode verificar, assim: Tratando-se de um pais sem acesso directo ao mar, o Malawi exporta através do porto de Quelimane os vários produtos que produz, como cana-de-açúcar, chá e algodão, entre outros, enquanto do mesmo modo importa fertilizantes e material de construção.

Quelimane - Marginal junto ao rio Bons Sinais
 Dai também a necessidade de manter drenado um rio muito sujeito a assoreamento com areias que as águas arrastam da montanha e se depositam no estuário, só possível mediante a rotineira tarefa anual da drenagem na bacia de manobras cuja duração dos trabalhos ronda cerca de 3 meses. Que o nome e significado do rio e porto de Quelimane não sirva apenas para continuar a alimentar Quelimane de bons sinais, mas antes com obras de reconstrução que lhe devolvam o rosto airoso que há alguns anos atrás perdeu ou lhe roubaram.




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