“Sacramomentos”
Flávio Vara pagou
o preço por nunca ter vendido a alma ao diabo. O inconformismo juvenil
que nunca o abandonou, tem sido a razão para o autor, erudito escritor satírico, deixar bem visível, nos
volumes que tem publicado, a sua inerente mordacidade e perspicácia,
quando critica os costumes, sendo mordaz ao zurzir nos poderes.
“Sacramomentos” é o mais recente livro do poeta
transmontano. Apresenta-nos um Homem religioso:
“Eu creio em Deus, mas não sei
Se é porque estou sempre a vê-Lo
Ou se é porque nunca O vi;
Mas sei que acredito em Deus
Quando olho para uma flor
Ou quando olho para ti “.
Um Católico,
Cristão:
“Enquanto houver
no mundo
Um faminto,
excluído, desamado,
Não pode um
cristão ser indiferente
Nem dormir
descansado.”
Mas o sentido crítico não deixa sossegado o poeta bragançano (natural de Rio Frio), quando, por exemplo, em ADESTE FIDELES descreve a sua Natividade.
Armando Palavras
"A cantar o mal se espanta,
ResponderEliminarcomo bem diz o rifão;
e se é muito grave o mal
que deve ser espantado,
o silêncio é rendição
e não cantar é pecado".
In A Nata do Povo
Armando Vara
Flávio Vara. Não confundir com Armando Vara.
EliminarDIGO FLÁVIO VARA !!! -APRESENTO AS MAIORES DESCULPAS !!
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