A
breve prazo, tê-lo-emos, de novo, no quarto do poder, mas esta troca,
demonstrou que o 25 de Abril, - afinal -, não era assim, tão importante como A.
Costa julgava. O 25 de Abril vai decorrer, com a oportunidade devida e com o
brilho que simboliza nos nove séculos da História de Portugal.
As
intenções que foram enunciadas para comemorar o meio século do golpe de Estado,
redobram de peso, se o governo, que está em formação, acolher essa importância
que o governo cessante chegou a anunciar, se somar os custos daquela suspensa
nomeação, revertendo-a para o brilho que a Lusofonia merece simbolizar, no
âmbito de um acontecimento nunca igualado.
Se
o poder que se encontra em preparação, tiver idêntico rasgo, em relação aos 900
anos de Portugal, a quinta língua mais falada do hemisfério, já mundializada
pela UNESCO, que lhe destinou, o dia 5 de Maio de cada ano, como data
universal, não é menos credora do que o Comissariado que António Costa anunciou
para celebrar o 25 que os capitães de Abril possibilitaram.
Em
13 de Fevereiro de 2019 foi legalizada, em Guimarães, a instituição cívica e
cultural, Grã Ordem Afonsina, apostada em investigar e difundir os mais
variados aspetos históricos de vida e obra do primeiro Rei de Portugal; e ainda,
a desenvolver as ações culturais que conduzam ao reconhecimento do simbolismo,
do 24 de Junho de 1128, como dia da fundação de Portugal, a partir da Batalha
de S. Mamede, junto ao Castelo de Guimarães. Já tarda a movimentação desta
grandeCausa nacional e europeia.
Graças
ao seu Fundador e primeiro Rei, D. Afonso Henriques, soube impor-se, ao longo
dos 74 / 76 anos de vida, guiando-se pela força, pelo exemplo e pela cidadania,
que, volvidos 900 anos, ainda perduram como modelo europeu e mundial, dignos
O
velho Condado Portucalense dilatou-se e a sua coragem, audácia e desejo de
expansão formativa, entre os povos que encontrou nas rotas do planeta, deixou
rastos civilizacionais de humanismo, d coerência e de bondade. Quatro anos nos
separam dos 9 séculos de existência, como Povo sensato, conciliador e
altruísta.
Não
ambicionamos conflitos externos, nem guerras ou guerrilhas mal disfarçadas.
Delas proviemos e, soubemos sempre, digeri-las. Ainda hoje nos reconhecemos
como irmãos. De outras, mais longínquas e estranhas, mantivemos relações
cordiais, enquanto houve entendimento reciprocidade.
Em
25 de Abril de 1974, fez-se, bilateralmente, aquilo que o bom senso impunha: a
paz.
Nestes
longos nove séculos, por onde os Portugueses passaram, sempre viveram e conviveram,
consoante as possibilidades bilaterais. Em 2028 Portugal pode e deve, abraçar a
comunidade mundial com um sentimento de cordialidade, de respeito e de senso
comum.
Compete
ao país aniversariante e até 24 de Junho de 2028, preparar este acontecimento
com o manto materno da Lusofonia. Barroso da Fonte
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