Para o homem primitivo, o mito era a
forma de explicar o mundo onde vivia. Essas histórias, comuns a todas as
civilizações, atualizaram-se ao longo dos tempos. Hoje, ao vermos A Guerra das
Estrelas, estamos a convocar mitologias antigas, que vão da Odisseia à demanda
do Rei Artur.
Poucas pessoas no mundo exploraram tão
bem esse tesouro de conhecimentos mitológicos como o professor universitário
Joseph Campbell. Para ele, ontem como hoje, os mitos conferem um sentido às
nossas vidas. Mesmo que sejamos agora técnica e cientificamente evoluídos, a
morte atormenta-nos e ansiamos pela imortalidade.
As mitologias continuam a responder a muitos dos nossos anseios, enquadram a nossa cultura, criam elos, reforçam o sentimento de pertença à tribo. Conhecer essas histórias ajuda-nos a compreender o que fomos e somos, quer falemos da mitificada morte de John Kennedy, de Jesus ou de John Lennon.
Obra de referência mundial, reflexo da
extraordinária erudição de Joseph Campbell, O Poder dos Mitos proporciona-nos uma
viagem pelo tempo e espaço. Passamos pelo Olimpo, reencontramos tradições
enraizadas no Budismo, Hinduísmo e Cristianismo, assistimos a um diálogo onde
cabe desde a virgindade de Maria aos laços sagrados do casamento. E encontramos
a contagiante paixão do autor pelas mitologias, a que chamava o cântico dos
deuses.
«Um mito é também uma máscara de Deus,
uma metáfora para o que se esconde para lá do mundo visível.»
Bill Moyers, Introdução
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