O Maio de 68 cria a palavra “facho”, destruindo valores e promovendo outros
como o louvor à pedofilia, celebrando ditadores como Trotski, Castro e Mao,
defendidos pelo Partido Comunista Francês, de ideologia inteiramente
estalinista. Mas foi Estaline, o homem do Pacto Germano-Soviético, assinado com
Hitler, quem utilizou a palavra “fascista”. Fascistas foram os seus antigos
amigos: Trotski, Zinoviev, Kamenev. Como foram os que deixaram de concordar com
ele: médicos judeus e os cerca de 100 milhões que foram deportados para os
Gulag.
Miterrand foi outro histórico destas ideias, como a esquerda cultural que
hoje se vem implantando ideologicamente nos Estados Unidos da América, na defesa do “Homem
Novo” (ideia fascista), destruindo os valores cristãos e judaicos, alguns dos alicerces
da Europa.
Esta ideologia que se vem impondo na imprensa (que esta esquerda domina),
tem os seus multimilionários, os seus jornais, os seus ideólogos, as suas
universidades, que proíbem a cultura clássica, em favor da transformação da
linguagem e dos modos de vida. A Sobornne proibiu As Suplicantes, uma
peça de Ésquilo; a Universidade de Bordéus proibiu uma conferência Silvyane
Agacinski; a Universidade de Lille -2 proibiu uma conferência de François
Hollande. Uma esquerda que beneficia de uma extraterritorialidade moral que
beneficia as carreiras dos seus acólitos.
Autos-de-fé, como nos diz Michel Onfray no seu
prefácio, “propõe um exercício prático: ver como livros essenciais para
estabelecer a verdade foram torpedeados para evitar que as suas mensagens, verdadeiras,
não chegassem ao seu destino.
Pelos seus danos? Pela sua perigosidade? Pela sua toxicidade? Pela sua
ameaça? Foram muitos os livros que se propuseram destruir as mitologias do
momento.
Mas é sabido: o primeiro a dizer a verdade tem de ser executado.”.
“Autos-de-fé é um livro que chama os bois pelos nomes: contra o decolonialismo, o neofeminismo, o racialismo, a teoria do género, o comunitarismo, que estão a formar um verdadeiro neofascismo de esquerda, com a cumplicidade activa de muitos intelectuais e universitários.”.
Onfray, com coragem, denuncia o domínio
desta esquerda fascista ao longo deste último meio século. Curiosamente, não
reflecte sobre Gramaschi, mas enuncia os autores que, por ideologia, foram
massacrados por esta esquerda fascista: Simon Leys, Aleksandr Soljenítsin, Paul
Yonnet, Samuel Huntington. Ainda refere Freud e a sua seita e a possibilidade
de um árabe cristão.
Outros autores mereceriam referência
neste livro. A Onfray lembramos, pelo menos, mais dois: Varlam Chalamov
e Vassili Grossman.
Aliás, esta esquerda fascista é a
responsável por toda a censura que sujeita hoje os cidadãos a meros personagens
de 1984 de Orwell, porque para essa esquerda fascista há uns mais iguais
do que os outros. É ela a responsável pela censura de livros que povoaram o
imaginário da nossa infância e adolescência: Asterix, Tintin, Lucky Luke,
e por aí adiante.
Uma esquerda abominável. Para Trotski e
para todos estes esquerdistas leninistas e estalinistas tudo o que decide a
revolução é bom, tudo o que a contraria é mau. Escreveu-o em A Moral Deles e a Nossa. Como exemplo: Matar um comissário do povo que acabou,
por capricho, de violar uma mulher é mau; matar um camponês que guardou alguns
cereais após a ceifa, para dar pão aos filhos, é bom.
Ou assim:
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