Nunca é demais ouvir as declarações deste homem lúcido e conhecedor da história, para desmistificar alguns arautos de a quererem reescrever. Oiçam com atenção o que ele diz sobre o assunto do momento: o racismo.
“Quanto menos inteligente é o branco…, mais burro lhe parece o preto”
(Engº Daniel
Nunes)
Até ao Séc. XI TODOS os Escravos eram Brancos.
Na América, até 1816, além de escravos pretos Africanos, havia escravos
brancos Russos e Irlandeses...
Desde que esta realidade foi retirada dos manuais escolares, o povo
desconhece que a genealogia da palavra Escravo remete para Branco.
Só muito mais tarde é que o termo Escravo passou a estar associado ao
Preto.
No Árabe a palavra é diferente, mas o significado é o mesmo: Ṣaqāliba, termo árabe para escravo, é um empréstimo do grego bizantino: saqlab, siklab, saqlabi, palavras alteradas do grego Sklavinoi para "Eslavo".
Estas são algumas das afirmações, em diversas entrevistas, do Engº Daniel
Nunes, um cabo-verdiano contemporâneo de Amílcar Cabral, frequentador da Casa
dos Estudantes do Império nos anos 50, uma autoridade na temática da
escravatura e que possui hoje uma das melhores bibliotecas do mundo sobre a
África portuguesa, com mais de 42000 títulos e mais de 10.000 documentos
históricos, entre peças de arte. Em seis décadas, construiu uma das mais
importantes colecções particulares do mundo lusófono sobre África.
Vale a pena ouvir este Senhor que, durante décadas, buscou a História que não nos contaram na escola…
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