A Ilíada é o primeiro livro da literatura europeia e, sob certo ponto de vista, nenhum outro livro que se lhe tenha seguido conseguiu superá-la - nem mesmo a Odisseia. Lida hoje, no século xxi depois de Cristo, a Ilíada mantém inalterada a sua capacidade de comover e de perturbar.
As civilizações passam, mas a cultura sobrevive? É nesse sentido que parece apontar a mensagem deste extraordinário poema épico, que decorre durante o décimo ano da guerra de Troia, tratando da ira, do heroísmo e das aventuras e desventuras de Aquiles (em luta contra Agamémnon), apresentando-nos personagens como Heitor, Eneias, Helena, Ájax e Menelau, bem como episódios que marcam toda a história da nossa civilização: nas palavras de Frederico Lourenço, é um «canto de sangue e lágrimas, em que os próprios deuses são feridos e os cavalos do maior herói choram».
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Ensaísta, tradutor, ficcionista e poeta,
Frederico Lourenço nasceu em Lisboa, em 1963, e é atualmente professor da
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Foi docente, entre 1989 e 2009,
da Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Línguas e Literaturas Clássicas
(1988) e se doutorou em Literatura Grega (1999) com uma tese sobre Eurípides.
Além da Ilíada, traduziu também a Odisseia de Homero, tragédias de Sófocles e
de Eurípides, e peças de Goethe, Schiller e Arthur Schnitzler. Em 2016 iniciou
na Quetzal a publicação dos seis volumes da sua tradução da Bíblia — que lhe
valeu o Prémio Pessoa —, em 2019 publicou uma Nova Gramática do Latim e, em
2020, Poesia Grega de Hesíodo a Teócrito — edição bilingue em grego e português.
Notável! - Por este caminho ainda chega a bispo ou outro título que se lhe compare...
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