O jornal Público, transformado num
mero pasquim, onde se acoitam os bárbaros revolucionários que pedem sangue
todos os dias em relação à História, para a qual muitos deles contribuíram,
publicou no dia 23 de Fevereiro uma carta
aberta assinada por 42 fulanos da extrema-esquerda, e muitos socialistas radicais, onde marcou
presença Vasco Lourenço. E esta gente reuniu-se neste repasto para criticar a
cobertura noticiosa da pandemia, argumentando que isso prejudica o governo que
tanto se tem esforçado.
Claro que perante essa argumentação,
poderíamos colocar vastas perguntas à seita. Mas fiquemo-nos por estas: Quem
disse que o vírus não chegaria a este ricão à beira mar plantado? Quem disse
que as máscaras davam uma falsa sensação de segurança? Quem abriu excepções
politicamente convenientes para se realizar festanças e festas (a do Avante, por exemplo) enquanto o resto da
população estava confinada em casa? Quem, por estupidez ideológica, dispensou o
esforço conjunto entre o sistema de saúde público e privado? Quem é que não
planeou nada (mesmo nada; nadinha), em tempo útil, da testagem aos
rastreamentos, da vacinação ao ensino à distância? Quem disse que as escolas eram seguras e não encerrariam?
Se a memória nos não falha … terá
sido o governo, tão defendido na tal carta da seita.
Mas para esta gente não existe o
ridículo. Alguns dos subscritores são jornalistas, e assinam um documento a
pedir a censura dos seus pares (que apenas têm transmitido a REALIDADE), quando eles próprios foram vítimas de censura
antes da Abrilada!
Gente sem carácter, submissa ao
regime (porque lhes enche os bolsos), para quem os seus concidadãos não são
mais do que escravos subservientes e ajoelhados!
Reparem como termina a dita missiva:
“Exigimos uma informação que respeite princípios éticos, sobriedade e
contenção. E, sobretudo, que respeite a democracia.”
Sem vergonha alguma, pedem aquilo que a carta não respeita e não contém. Esta carta é um documento totalitário, repugnante, intolerante, e mais adjectivos que houvessem. É um atentado horrendo aos princípios democráticos e, sobretudo, à LIBERDADE!
Segue a lista dos comparsas:
“Abílio Hernandez, Professor universitário;
Alberto Melo, Dirigente associativo; Alfredo Caldeira, Jurista; Alice Vieira,
Escritora; Ana Benavente, Professora universitária; Ana Maria Pereirinha,
Tradutora; António Rodrigues, Médico; António Teodoro, Professor universitário;
Avelino Rodrigues, Jornalista; Bárbara Bulhosa, Editora; Diana Andringa,
Jornalista; Eduardo Paz Ferreira, Professor universitário; Elísio Estanque,
Professor universitário; Fernando Mora Ramos, Encenador; Graça Aníbal,
Professora; Graça Castanheira, Realizadora; Helder Mateus da Costa, Encenador;
Helena Cabeçadas, Antropóloga; Helena Pato, Professora; Isabel do Carmo,
Médica; J.-M. Nobre-Correia, Professor universitário; Jorge Silva Melo,
Encenador; José Rebelo, Professor universitário; José Reis, Professor
universitário; José Vítor Malheiros, Consultor de Comunicação de Ciência; Luís
Farinha, Investigador; Luís Januário, Médico; Manuel Carvalho da Silva,
Sociólogo; Manuela Vieira da Silva, Médica; Maria do Rosário Gama, Professora;
Maria Emília Brederode Santos, Pedagoga; Maria Manuel Viana, Escritora; Maria
Teresa Horta, Escritora; Mário de Carvalho, Escritor; Paula Coutinho, Médica
intensivista; Pedro Campiche, Artista multidisciplinar; Rita Rato, Directora do
Museu do Aljube; Rui Bebiano, Professor universitário; Rui Pato, Médico; São
José Lapa, Actriz; Tiago Rodrigues, Encenador; Vasco Lourenço, Capitão de
Abril“.
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