Não
foi por acaso que o ministro da educação foi, a meio da semana, ao Parlamento.
Explicar o inexplicável. Explicar que esta semana haviam de chegar às escolas
15 mil computadores, e que os outros 300 mil haviam de chegar! Conversa fiada,
desculpas esfarrapadas, lá foi dizendo o que á propaganda interessa, insistindo
na asneira! Lá foi então, repetindo as baboseiras do costume: que as escolas
eram lugares seguros, e mais isto e mais aquilo. Sim, as escolas são tão
seguras como um supermercado, sr. ministro. Ainda não percebeu que se os
números estão como estão, se deve ao encerramento das escolas? É preciso ser
duro de cabeça, diz o vulgo.
Mas
reparem, dos 300 mil computadores só apresentam 15 mil! Porque será?
Uma
coisa é certa, é que esse número não foi o prometido. O prometido há ano e meio
foi Um Milhão!
Estamos,
portanto, perante uma estratégia própria de governos nepotistas.
Ora
ontem, a dona Mariana, a filha do ministro, veio já preparar a asneira. Diz a
senhora que se vai desconfinar primeiro as escolas. É bom que coloquem esta
senhora durante duas horas apenas, numa escola, para ver se aprende de vez!
Ainda
não aprenderam? É preciso uma quarta
vaga para baterem com a cabeça na parede?
É
óbvio que o que está por trás é uma questão ideológica. Nada disto diziam se as
escolas fossem privadas.
Se
querem fazer alguma coisa de jeito, comecem a desconfinar, aos poucos, e
mediante determinadas precauções, os restaurantes, as pastelarias, os cafés, e
por aí adiante.
Será
que é preciso tirar um curso universitário para perceber isto? Qualquer cidadão
comum, com a antiga 4ª classe lhes explica isto.
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