Mercê da grande acção de propaganda da agência de notícias
Governamental, que é Única, “NOVA CHINA”, em Português
“XINHUA” a difundir 24 horas para todo o mundo a partir de Pequim,
em “todas” as línguas do Globo, são transmitidas para o estrangeiro “notícias”,
a maior parte delas falsas ou “meias” verdades
dos maravilhosos acontecimentos mundiais chineses. E note-se “XINHUA”
tem jornalistas e “camara men” do maior quilate que sabem dar extraordinária
beleza aos acontecimentos, sempre em favor de GRANDE propaganganda a favor da
China. Um exemplo disso foi a “Conferência Parceiros Económicos de Moçambique”. Em Junho de
2017 deu-se este evento cuidadosamente preparado pela própria China,
naturalmente com grande colaboração da Embaixada da China em Maputo, a qual tem
enormes recurso financeiros para escolher os e as melhores ajudantes, preparar
e difundir cartazes, chamara a pagar a jornalistas internacionais. A escolha do
nome para a
Conferência: “PARCEIROS ECONÒMICOS”. Sim, a China finge que não quer ser única
nas “ajudas” à Economia moçambicana. A escolha do local grande espaço foi devidamente
preparada com cartazes a “condizer”.
É, para dar grande força ao acontecimento, o Embaixador conseguiu
associar à promoção da Conferência o Banco Barclays que tem profundas raízes em
Moçambique desde a era colonial. É Agência do Barclays Bank com sede em Londres e milhares
de agências em todo o Mundo, nomeadamente em Hon-Kong. As relações da China com
Moçambique foram aí, como sempre, ditas “Relações de Amizade”, palavra
largamente difundida e que todas as pessoas entendem, não só em Moçambique, mas
em todos os países de língua portuguesa.
A Ponte da Amizade, sobre o rio Rovuma, na foz, fronteira da Tanzânia
com Moçambique em Cabo Delgado, com 720m de comprimento e 13,5m de largura,
iniciada em 2005 e concluída em 2010 com apoio da China.
Claro que na inauguração 12 de Maio de 2010, lá estiveram as pessoas e todos os
instrumentos da Propaganda da China. Na minha ida a Moçambique a um Congresso
eu soube das peripécias relativas à construção desta ponte: o cimento e o ferro
vieram da China em barcos chineses. Os técnicos locais chineses não aceitaram que
a qualidade desses e doutros materiais, fosse controlada pelo LEM (Laboratório
de Engenharia de Moçambique). Diziam que o controlo de qualidade tinha sido
realizado na China e isso era mais que suficiente.
Em 2006 Guebuza e o PR da Tanzânia visitaram as obras, e Gebuza
não deixou de falar da ponte como unidade e amizade de dois povos que têm
parentes dos dois lados da ponte. Naturalmente que estavam presentes
representantes da China e a “amizade” não deixou de ser estendida a esta
potência mundial.
Na verdade, a relação da China com Moçambique é excepcional.
Esta frase parece uma utopia, mas não é. Em Maio de 2016, a visita de cinco
dias do Chefe do Estado moçambicano, Filipe Nyusi, à China foi decisiva para as
relações de amizade, cooperação e solidariedade entre os dois países. Nessa
ocasião, Maputo e Pequim assinaram três acordos de cooperação, nomeadamente
respeitantes à capacidade produtiva, à criação de zonas e parques industriais e
a acordos entre empresas públicas ligadas ao petróleo. Mas o momento alto da
visita foi a assinatura do Acordo de Parceria e Cooperação Estratégica Global,
onde foram fixados 14 princípios de cooperação. O acordo baseia-se sobretudo no
reforço da capacidade de defesa, salvaguarda da estabilidade do país e formação
militar. Porém, a formação militar nunca se concretizou a não ser talvez no
fornecimento chinês de alguma armas ligeiras. Realmente nem os generais
moçambicanos nem os sargentos gosariam de ver graduados chineses a instruir
recrutas em Boane.
A Cooperação
Estratégica Global, no domínio económico, essa sim, continuou com a construção
da Ponte para a Katembe que com os viadutos de acesso tem mais de 7Km .
Terminou-se em princípios de 2018
Durante a construção aparecia sempre um Chinês como técnico
dirigente.
Raramente aparecia o engenheiro Alemão que o apoiava. Claro que
para essa ponte não era possível usar materiais quase todos vindos da China como
tinha acontecido na construção da ponte sobre ri Rovuma no extremo norte. Os
fios de aço da suspensão tiveram de vir da Alemanha porque tinham de ter
altíssima resistência. Porém, o LEM não foi ouvido nem achado para fazer o
controlo dos matérias de de construção, nem para obervar a construção das
fundações. Continuou (e continuará o desprezo pelo bons especialistas que tem.
Não cabe aqui referir toda a história do Projecto e Construção dessa
enorme ponte. Tudo começou em Pequim, há vários anos com uma visita relâmpago
da Senhora Merkel. O Chefão Chinês, entre outros apois técnicos pediu apoio no
Projecto e Construção de uma grande ponte em Moçambique a trôco da compra pela
China de Veículos Mercedes e outro
Equipamento semelhante. Claro que Merkel logo concordou e o Chefão
Chinês logo voou para Moçambique para mostrar Publicamente a “oferta” chinesa
de mais uma ponte muito útil ao desenvolvimento da “Amizade”
Chino-Moçambicana
Mas, como bem se sabe, entre países, mesmo entre países ricos e
países pobres, “Ninguém dá NADA a Ninguém” . E neste caso, estiveram as grandes
facilidades da “Concessão por uns 50 anos,
da Exploraçãodos poços de petróleo e gás” descobertos no Norte, região de Cabo Delgado
e outras e também a Concessão e Exploração de minérios noutros locais como
Moatize na margem esquerda do Zambeze próximo de Tete.
A China já tinha feito acordos do género na Ásia, nomeadamente com Cambodja, Laos, Vietname, Birmânia e Tailândia
As Estratégias chinesas sempre começam da mesma maneira
Em relação a Cabo Verde etc. sempre começam com uma visita do
Chefão Publicamente difundida no Local por TV, etc. mencionando as ofertas ,
nesse caso centradas em apoio aos hospitais em Equipamentos e na
Restauração de Edifícios Públicos e outros.
Também
se falou- de 13 milhoes de
dólares empréstimo do Banco de Importações e Exportações da China (Eximbank) em
maio de 2009.
Tudo isso tem de ser pago e bem. A ilha do Príncipe tem bons poços
de Petróleo no mar que liga à Nigéria,
que os Chineses bem podem explorar, mas disso não se falou
A China criou o CADFUND (China-Africa Developmente Fund) para
impulsionar o Investimento Chinês em África que em 2018 já tinha realizado 84 projectos
em 36 paises africanos no valor de 3 mil e duzentos milhões de dólares.
Por aqui se vê o grau de penetração da China em África.
A estes respeitos por aqui me fico.
Noutro sentido vale a pena referir o lado CRIMINOSO do Chefão
Chinês, dentro do seu próprio País: Com
as lutas entre o Trump e o Chino este resolveu expulsar todos os estrangeiros,
mesmos os profs requeridos por universidades chinesas pela sua especialidade
como foi o caso de um Colega e amigo que tenho. Está em Portugal com a sua esposa
chinesa. No ano passado vieram almoçar comigo
como antes vinha a Portugal, sempre, de 6 em 6 meses para “respirar”: Na China
hoje, pior que em 1983 quando fui a um Congresso Internacional em GuangZao
acima referido, mesmo para os estrangeiros, só existe um canal de TV Informação
que não dá notícias do que se passa no estrangeiro. Esse meu colega tem
informação por intermédio de colegas chineses e da família da Mulher , da
existência de um grande Campo de Concentração. O Dono da China em Janeiro deste ano (2020),
perante a larga difusão do vírus já existente na maior parte do Mundo, declarou
pela sua Agência Ùnica que o vírus tinha sido fabricado num laboratório dos
EUA. Claro que o TRUMP devolveu a acusação.
Então
o “dono” todo poderoso da China mandou prender o Cientista acusando-o de
difundir falsas notícias que prejudicavam a economia da cidade e da China. Um
tanto mais tarde a Agência Única de Informação Chinesa declarou que o Cientista
tinha morrido atacado pelo vírus. Uma mentira difundida em todas as línguas
pelo Mundo, com a tremenda capacidade que tem essa Agência Única que, por exemplo, tem agente seu no Brasil, com nome LOCAL em
Português, e daí difunde para todos os países de língua portuguesa. Certamente
que o Cientista está no grande Campo de Concentração que existe algures no
Norte da China para meter lá todos os dissidentes que não louvam esse criminoso
“dono” da China. Já existem fotos tiradas de satélites que mostram que pessoas
lá existentes são obrigadas a trabalhos forçados em Agricultura até morrerem de
cansaço. Foi público o que disse uma jovem chinesa em Estocolmo, Suécia, quando foi receber o Prémio Nobel
de Literatura atribuído ao Pai dela, escritor que nalgum dos seus livros disse
algo que não agradou ao “dono” da China: Uma noite entrou-lhe em casa a polícia
que levou a Pai, sem alguém saber para onde. Ela, teve de fugir para o
estrangeiro e não sabia se o Pai era vivo ou morto.
Tudo
isto é confirmado pelos familiares da Esposa Chinesa do meu colega acima
referido. O Chefão Chino é pior que Hitler: Este matava os prisioneiros em câmaras
de gás e depois expunha os mortos em valas para serem vistos pelos seus
sequazes e populações germânica. O Chefão Chino aproveita os que manda matar e
outros prisioneiros para lhes tirar os órgãos vitais (rins, fígados, etc. para
transplantes em Hospitais Chineses que estão altamente especializados nisso ao
ponto de anunciarem ao mundo que fazem um transplante no prazo máximo de uma ou
duas semanas, quando no resto do mundo são sempre precisos alguns meses, por
razões de compatibilidade, etc.. Assim, dos EUA voam mês a mês doentes para
esses Hospitais Chineses aos quais pagam boa quantia em dólares.
Braga, Fevereiro_2021
J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Univ do Minho
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