Sabemos todos muito bem
como as escolas foram abertas sorrateiramente, em Setembro, como se
estivéssemos em 2017, ou antes. Com o mesmo número de alunos por turma, com o
mesmo número de professores e funcionários. Tudo ao molho e fé em Deus, com
excepção de desinfectante. Neste blogue advertimos a devido tempo para a
asneira, desde meados de Agosto – em numerosos escritos. E indicámos quatro
pontos essenciais para que as escolas fossem abertas com segurança. Aliás,
sindicatos como o SIPE também o fizeram.
As seitas e o ME andavam satisfeitíssimos. As escolas, diziam, não eram foco de contágio.
E quando a Fenprof apresentou cerca de 1000 surtos escolares, o ME apresentava 68! Estava tudo bem, portanto [como já se sabe, o ME obrigado pelo tribunal de Lisboa, foi forçado a apresentar a lista de mais de 3000 surtos! – mentiu, portanto, ao POVO – e o assunto foi silenciado pela “imprensa”]. Os pais podiam estar descansados que os seus filhos estavam seguros nos armazéns, devidamente guardados pelas amas-secas – Professores e funcionários. Podiam, portanto, “laurear a pevide”. E com esta ideia, chegámos até dia 22 de Janeiro. Claro, com os professores desorientados e alarmados com os números durante todo o Primeiro Período.
Mesmo assim, o dr. Costa,
na semana anterior ao encerramento das escolas, atirou-se ao ar. Os pais e as
seitas, depreendia-se nas suas palavras, podiam estar sossegados que as escolas
não iriam fechar. Foi, desde logo, aplaudido pela mediocridade que o sustenta.
Hoje sabe-se que a descida verificada no número de novos casos de casos diários de infecção pelo corona vírus, está relacionada com as medidas de confinamento, sobretudo, e especialmente, com o encerramento das escolas.
Sobre esta questão, o
matemático Carlos Antunes disse: “ Conseguimos identificar uma relação de
causa-efeito entre o fecho das escolas e uma desaceleração rápida”.
Esta gente não preparou
nada, tinha esperança, como disse o dr. Costa. Mas como diz o vulgo, “Esperança
era a minha prima”! Não prepararam os professores para este tipo de ensino –
alguns pagaram do seu bolso (apesar de roubados), acções que lhes deram alguma
consistência para este tipo de aulas. Também não prepararam os pais para
estarem atentos ao comportamento dos filhos, como alunos, nestas aulas (aliás,
essa conversa fiada das desigualdades e das aprendizagens, são inexistentes sem
respeito e disciplina). Finalmente, mentiram sobre os computadores! Porquê?
Porque a mentalidade da roubalheira socrática, continua a ser imprescindível
para certo tipo de gente. Paga-se uma velocidade de 100 na internet e
trabalha-se com uma de 30! Logo, não esperem grandes aulas à distância. Em
nenhum país europeu se nota esta pouca vergonha!
Mas toda esta gente, como
é costume, vai ficar impune! O Presidente já disse que não quer crises
políticas. É melhor continuar a manter o governo. Ou seja, uma seita de
aldrabões que vem do tempo socrático e lurdesco!
Antigos ministros (Vieira da Silva) da
seita socialista dão entrevistas alertando que quem provocar a crise vai pagar
caro, etc. Ou seja, toda a gente quer manter esta gente aldrabona no poleiro –
que é disso que se trata.
Mas…Há sempre um mas, que se vão preparando, porque a crise politica, para bem do país, está aí. E deve estar para retirar este governo nepotista do poder.
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