Desde Setembro que insistimos na abertura das escolas, segundo certas condições. Assinalámo-las a devido tempo, neste blogue. E argumentámo-las. A Fenprof, desde essa data, fez um levantamento dos surtos escolares. Quando já havia assinalado cerca de 1000 escolas, o Ministério da Educação MENTIA, dizendo que havia cerca de 68 surtos!
Até dia 18 de Janeiro (dia em que terminou esse levantamento da Fenprof) indicou cerca de 1740 escolas. Desde o inicio que pediu ao ME elementos. Nunca lhe os deram. A Fenprof fez o tinha que ser feito – queixa em tribunal. Antes da queixa o ME informava os papalvos dos portugueses que havia apenas 68 surtos. Quando foi obrigado pelo Tribunal a esclarecer a situação, indicou 2933 casos, em escolas públicas! No conjunto com as escolas particulares são mais de 3000 casos!
Hoje, segundo os matemáticos, já se sabe que a descida abrupta dos casos COVID se deve ao encerramento das escolas.
Quem está no poleiro (que é disso que se trata) disse sempre o contrário. São bem recentes as declarações do dr. Costa, uma semana antes do encerramento das escolas, aplaudido logo pelas seitas.
Lista atualizada às 17 horas
de 18 de dezembro
com 1071 escolas/AE
Não nos alonguemos mais no assunto, por agora.
Leiam e ouçam o secretário geral da Fenprof. E vejam como essa gente, reduzida a escumalha, tratou os seus concidadãos. Há muito que deviam estar na rua! Não é permitido, num país decente, a quem orienta os destinos de uma Nação, MENTIR desta maneira.
FENPROF revela números da Covid-19 nas escolas durante o primeiro período e denuncia falta de condições para regresso ao ensino a distância
Após a divulgação pelo ME da lista de estabelecimentos de ensino público onde se registaram casos de Covid-19 durante o primeiro período, verifica-se que estas foram mais do triplo daquelas que constavam da lista divulgada pela FENPROF. Números que, diz o Secretário-geral da FENPROF, vêm desmentir a informação de que as escolas não são espaços de infeção e de contágio.
Mário Nogueira acusou os governantes de irresponsabilidade ao não terem aceitado a realização de rastreios para apuramento da situação vivida nas escolas e sublinhou a necessidade de não se repetirem os erros do passado no regresso ao ensino presencial. "Que não seja a reabertura das escolas a origem de uma quarta vaga de Covid-19 em Portugal", alertou.
Mário Nogueira lamentou, ainda, que, um ano depois do primeiro período de ensino a distância, não tenham sido tomadas "medidas que resolveriam alguns dos principais problemas que foram conhecidos e identificados" nessa altura. Em vésperas do regresso da comunidade escolar ao ensino a distância, os relatos e pedidos de apoio que têm chegado aos Sindicatos dão conta de um cenário de confusão em muitas escolas, denotando que "o ME não acreditou que as escolas iam voltar a fechar".
Para o Secretário-geral da FENPROF, "havia que fazer tudo para atenuar os problemas que se sabe são criados pelo ensino a distância". No entanto, faltam equipamentos para alunos e professores, nomeadamente computadores, que, por lei, a entidade empregadora é obrigada a fornecer aos seus trabalhadores, persistem os problemas de acesso à internet, que ou não existe ou é insuficiente para dar resposta às exigências do ensino a distância, e não há qualquer garantia de apoio aos docentes com filhos menores de 12 anos.
Mário Nogueira afirmou que a FENPROF vai denunciar as situações e exigir soluções, mas os professores, com o seu elevado profissionalismo e sentido de responsabilidade, não irão abandonar os seus alunos.
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