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MAIESTAS DOMINI no românico rural português - Armando Palavras
ResponderEliminarI- Contextualização
Durante os períodos de perseguição aos Cristãos, no Império Romano, as igrejas e as salas de reunião eram pequenas, de aspecto insignificante. Contudo, quando a Igreja , a partir do ano 311 d.C. com Constantino passou a ser o poder supremo no império, todo o seu relacionamento com a arte teve que ser reexaminado.
Ao não poder adoptar o modelo dos antigos templos pagãos porque as suas funções eram nitidamente diferentes 1, a Igreja optou pelo modelo dos salões amplos de reunião que nos tempos clássicos eram denominados de basílicas2, (E.H.Gombrich).
A basílica foi assim adaptada pelos Cristãos, com a influências e a ajuda da mãe 3, do imperador, às necessidades do culto. ... ...
1,Os templos romanos eram de reduzidas dimensões. Muito pequenos. Apenas serviam para abrigar a estátua de um deus. As procissões e os desfiles eram no exterior. A igreja, pelo contrário, tinha que reservar espaço para toda a congregação que reunia para assistir ao serviço religioso quando o padre recitava a missa no altar-mor, ou proferia o seu sermão.
2, Também denominados "salões reais", eram edifícios de grande envergadura, onde funcionavam os mercados cobertos e recintos para audiências públicas dos tribunais. Vastos salões rectangulares longos (Leland M. Roth) com compartimentos mais estreitos e mais baixos ao longo das laterais mais espaçosas, separadas do corpo central por colunatas, com abside na extremidade oposta à entrada, onde o presidente da assembleia se sentava. No centro geométrico da abside ficava um altar que marcava a presença espiritual do imperador.
3, Helena, mais tarde canonizada pela Igreja (Santa Helena), a quem também está ligada a tradição da descoberta da vera cruz.
4, "Nave" que significava (e significa) "navio".
5, "Alas" Sinónimo de "asas".
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In 9 Séculos Revista da Lusofonia
II - PANTOCRATOR
ResponderEliminarPor volta do século IV, a iconografia de Cristo sofre uma mudança radical. Deixa de ser representada como homem imberbe com as características romanas da iconografia das catacumbas e dos primeiros mosaicos bizantinos, para ser representado com barba e feições semíticas . Ou seja, com as características do Pantocrator, ou senhor do Universo, que segue os preceitos dos verdadeiros "ícones".
Além do Pantocrator de Monreale, podemos referir outros como o do mosteiro bizantino de Daphni, na Grécia (século XII), o da igreja ortodoxa grega bizantina medieval, preservada como Museu Chora em Edirnekapi, Istambul, cercado de profetas, ou os das igrejas da Capadócia (actual Turquia) datadas dos séculos XI e XII.
A questão que se coloca é a da origem desses "ícones" e dessa transformação iconográfica.
Alguns fervorosos da tradição rebuscam-na em duas tradições fundamentadas nas acheiropoieton, imagens que não foram feitas por mãos humanas. Neste caso o Véu de Verónica e o Mandylion de Edessa.
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In 9 Séculos Revista da Lusofonia
Armando Palavras