Nestes tempos excecionais desejamos um ano letivo com muita saúde, justiça e reconhecimento pela classe docente.
A abertura das escolas é fundamental para o regresso à normalidade, mas, como a própria DGS reconhece ao prever o Estado de Contingência a partir de 15 de setembro, poderá ser um forte fator de agravamento da pandemia e com impacto na saúde pública e no funcionamento da sociedade.
Sendo a probabilidade de contágio por COVID-19 elevada, é absolutamente necessário proteger-nos e proteger os outros.
O SIPE considera que
● as orientações até agora emanadas para as escolas são imprecisas e insuficientes para enfrentar com segurança esta pandemia;
● o ensino presencial para todos, sem desdobramento de turmas que permita o distanciamento entre alunos, com salas de aulas que, na maioria, não permitem a renovação constante do ar, vai colocar em causa a saúde da comunidade educativa e, consequentemente, do País;
● é fundamental a aplicação do ensino em regime misto (presencial e não presencial), com implementação de estratégias adequadas à faixa etária, assim como o reforço do pessoal docente e não docente.
Obviamente, que as medidas de proteção e de prevenção eficazes traduzem-se em encargos financeiros, mas o descontrolo da pandemia custa muito mais dinheiro, saúde e vidas humanas.
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