sábado, 2 de maio de 2020

Os números das Autoridades de Saúde


Os números apresentados pelas autoridades de saúde são incompreensíveis. Mesmo depois de ser publicado na Ata Médica o estudo realizado de acordo com o trabalho da autoria de Paulo Jorge Nogueira, Miguel de Araújo Nobre, Paulo Jorge Nicola, Cristina Furtado e António Vaz Carneiro, do Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública e do Instituto de Saúde Baseada na Evidência (ambos da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa), os números apresentados por Marta Temido, continuam estranhos. 
Visão | Covid-19: mais quatro casos confirmados em Portugal, total ...É óbvio que para abrir o país a algumas actividades, são precisos números diários abaixo de 30 óbitos. 
Agora apresentam-se muito abaixo, cerca de 16 diariamente! Isto é muito estranho, pois ainda ninguém comentou o estudo publicado na Ata Médica. Consulte-se o GRÁFICO resultante do estudo. Aguardemos...


Estimativa do Excesso de Mortalidade Durante a Pandemia COVID-19: Dados Preliminares Portugueses
Introdução: Desde março 2020, Portugal tem sofrido os efeitos da pandemia COVID-19. A mortalidade por todas as causas aumentou em março e abril de 2020 comparativamente a anos anteriores, mas este aumento não é explicado pelas mortes reportadas de COVID-19. O objetivo deste estudo foi analisar e considerar outros critérios para estimar o excesso de mortalidade durante a pandemia COVID-19.
Material e Métodos: Utilizaram-se bases de dados públicas para estimar o excesso de mortalidade por idade e região entre 1 de março e 22 de abril, propondo níveis basais ajustados ao período de estado de emergência em vigor.
Resultados: Apesar da incerteza inerente, é seguro assumir um excesso de mortalidade observada de 2400 a 4000 mortes. O excesso de mortalidade encontra-se associado aos grupos etários mais idosos (idade superior a 65 anos).
Discussão: Os dados sugerem uma explicação tripartida para o excesso de mortalidade: COVID-19, COVID-19 não identificado e diminuição do acesso a cuidados de saúde. As estimativas efetuadas possuem implicações ao nível da comunicação de acções não
farmacológicas, da investigação científica e dos profissionais de saúde.
Conclusão: Da análise dos resultados é possível concluir que o excesso de mortalidade ocorrido entre 1 de março e 22 de abril foi 3 a 5 vezes superior ao explicado pelas mortes por COVID-19 reportadas oficialmente.
Leia o artigo completo aqui (apenas em inglês)

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