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O
problema provocado pela pandemia pode transformar-se numa oportunidade para
revolucionar as escolas? De que forma? Há recursos para isso?
Nuno
Crato foi, como sempre, transparente e correcto:
“ Todos aprendemos sempre com a adversidade. Mas
isso não quer dizer que procuremos a adversidade! Eu diria que os
acontecimentos recentes vieram colocar a nu o carácter utópico e lírico de
algumas teorias educativas. Por exemplo, a teoria do ensino personalizado, da
supremacia do ensino assíncrono, da descoberta centrada no aluno, da
criatividade derivada da ausência do professor…
Hoje todos sonhamos com uma sala de aula, com os
professores e alunos, com a socialização que as aulas, turmas e escolas
permitem.
Hoje todos sonhamos com os professores de carne e
osso, com alunos de carne e osso, com boas exposições, ao vivo, com dúvidas e
com diálogo – olhos nos olhos”.
Está
tudo dito aqui. Mas esta malta, por mais que se lhe diga não entende, porque a
finalidade é apenas a ideologia e a questão económica.
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Parece que ainda hoje seguiram directivas para as escolas com o objectivo de as abrir a 18. Sorrateiramente. Sem grande alarde. Claro que os directores de escola já vieram dizer que é um documento sensato e mais isto e mais aquilo - para manterem os lugares. A Associação de pais, pelo contrário, coloca grandes reservas. E bem. Como colocam muitos dos docentes.
A
solução que o governo escolheu foi a pior. Mas o tempo dará razão a quem a tem.
E não vai ser preciso mais de uma semana. Nessa altura que não venham com isto
e com aquilo. Muitos dos docentes apresentar-se-ão porque não têm escolha. Outros irão no rebanho. Mas…haverá
outros. Vamos ver. Por agora ficamos por aqui.
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