quinta-feira, 9 de abril de 2020

O regresso dos que nunca se foram. Troika - Parte 2?


Este impasse tem raízes mais profundas e assenta na incapacidade de, em tempo oportuno, se ter reconhecido que uma Europa a “meias tintas” é inviável.
Miguel Coelho - OBSERVADOR

Os especialistas no cinema de Hollywood são unânimes em considerar que as sequelas de Blockbusters, são, normalmente, piores do que os originais. Este princípio parece também aplicar-se à literatura e, infelizmente, às crises económicas.
Com efeito, depois da intervenção do FMI em 1977 e 1983, e da Troika em 2011, Portugal prepara-se para enfrentar a mais severa crise económico-financeira em democracia.
O colapso financeiro do Estado português em 2011, traduzido na impossibilidade de se financiar nos mercados financeiros internacionais, corresponde ao fim de um ciclo em que alguns atores políticos consideravam que as “dívidas não são para pagar”.


Evolução do défice público e da dívida pública em percentagem do PIB
Fonte: INE



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