Este impasse tem raízes mais profundas e
assenta na incapacidade de, em tempo oportuno, se ter reconhecido que uma
Europa a “meias tintas” é inviável.
Miguel Coelho - OBSERVADOR
Os especialistas no cinema de Hollywood são unânimes em
considerar que as sequelas de Blockbusters, são, normalmente, piores do que os
originais. Este princípio parece também aplicar-se à literatura e, infelizmente,
às crises económicas.
Com efeito, depois da intervenção do FMI em 1977 e 1983, e da
Troika em 2011, Portugal prepara-se para enfrentar a mais severa crise
económico-financeira em democracia.
O colapso financeiro do Estado português em 2011, traduzido
na impossibilidade de se financiar nos mercados financeiros internacionais,
corresponde ao fim de um ciclo em que alguns atores políticos consideravam que
as “dívidas não são para pagar”.
Evolução do défice público e da dívida pública em percentagem
do PIB
Fonte: INE
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