quinta-feira, 2 de abril de 2020

A oscilação do relatório da DGS



"Este fenómeno que me parece generalizado na função pública (mesmo nas Finanças, com um sistema aprimorado para captar o dinheiro dos contribuintes) é uma desgraça permanente, duradoura e sem remédio à vista.
Funciona assim:
Alguém num ministério, numa direcção geral, num departamento do Estado seja autónomo ou não, decide e tem poder para influenciar que se "aloquem" recursos financeiros para programar algo que se julga necessário. Nunca se sabe quem é este "alguém" cujo anonimato nos prejudica a nossa vida colectiva como poucos o podem fazer. Não fica registo destes anónimos e a informação não passa dos círculos mais concêntricos desse pequeno-grande poder.
Surge então o problema de saber a quem atribuir a tarefa, como determinar a execução da mesma, como definir parâmetros ajustados e como resolver o problema.
Como há várias empresas especializadas nesse género de tarefas de criação de programas é preciso escolher uma delas. Como se faz? Ou um concurso público ou um "ajuste directo".
Seja como for, o projecto é entregue e aqueles parâmetros em caderno de encargos ou definição de objectivos e outros termos em jargão economiquês e de gestão entra em acção. É a chamada "governance"..."


Fonte: Portadaloja

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Cartazes (e programas) oficiais do V Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro

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