quinta-feira, 16 de abril de 2020

A Asa e a Luz



Um livro para ir lendo; um livro de cabeceira, indispensável à saúde mental. Sensível, na busca profunda de uma espiritualidade genuína – e na busca da Luz.
Neste volume, estamos perante o aforismo, a epígrafe, o poema breve.
Rabindranath Tagore elabora exercício literário sobre a acção do individuo, relacionada com aquilo que está para além da matéria, numa perspetiva unificadora, alicerçada em três princípios universais: paz, justiça e liberdade.
Humilde e sábio, Tagore usa a frase simples, mas profunda. Do silêncio.


PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1913

Compositor, pintor e escritor de expressão bengali e inglesa, nascido em 1861 e falecido em 1941, o indiano Rabindranath Tagore foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1913. Enquanto escritor introduziu novas formas de prosa e de verso na literatura bengali. Simultaneamente foi um mestre espiritual, um reformador social e um importante polemista, tentando promover um ideal de cultura e tolerância baseado na tradição hindu. Defendendo que a educação era a base de toda a sociedade, em 1901 fundou uma escola experimental em Shantiniketan que se transformaria, anos mais tarde, numa universidade onde se conjugava a tradição hindu com a ocidental.
Durante toda a sua vida lutou por um projeto de cooperação internacional, realizando várias conferências por diversos países. O conjunto da sua obra é bastante variado: composições líricas Manasi (1890), Sonar Tari (1894), Chitra (1892), Gitanjli (1910), romances Gora (1910), Ghare-Baire (1916) Yogayog (1929), contos, ensaios, obras dramáticas Raja (1910), Dakghar (1912) e autobiografias. Tagore foi sobretudo um poeta em cujas composições de expressão mística e patriótica, como em Gitanjali, se destacam as imagens simbólicas e um tom poético refinado e lírico.
Além do prémio Nobel da Literatura, foi-lhe atribuído o título de cavaleiro do Império Britânico (1915), o qual renunciou como forma de protesto contra a repressão britânica na Índia.


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