quarta-feira, 25 de março de 2020

Uderzo, vous connaissez?



O que segue é mais uma pérola retirada do Portadaloja
artista da banda desenhada

A informação é toda copiada, com excepção do truque habitual do Público: convidar um ou dois "especialistas" nos assuntos e perguntar-lhes algo sobre o que não sabem. E então repete-se o mantra: se não sabe, porque pergunta?!
No caso do Público é notória a confusão, mesmo do "especialista" de serviço, Pedro Moura: "A série Astérix foi um sucesso quase imediato, assim que começou a ser publicada em 1959".
Vejamos: nos recortes que ontem publiquei aqui, tirados do livro da Dargaud, de 1996, contendo a história detalhada da revista Pilote, desde a sua primeira publicação em 1959 fica claro e explícito até pela entrevista de Uderzo que a série Astérix era no início, "uma série como as outras". Só em 1965, meia dúzia de anos depois se tornou o estrondoso sucesso que veio a ser. Portanto...basta ler os recortes.
Em tempos de internet e de jornais em crise muito por causa disso, a solução do Público é dedicar duas páginas pretensiosas com transcrições copiadas e eventualmente plagiadas da internet, dos inúmeros sítios dedicados ao tema.
Pior: nem sequer são originais porque a cartilha jornalística da sensaboria noticiosa está aí toda espelhada.
Mais grave ainda: não se dão ao cuidado de indicar as fontes onde foram buscar a informação nem sequer referem sítios ou modos de saber mais. Publicam tudo como se fosse original e da lavra dos próprios. É assim, o jornalismo actual, em Portugal?
Queixam-se da crise e da falta de leitores e nem se dão conta da mediocridade que a provoca.

FONTE: Portadaloja





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