Mário Adão Magalhães |
- Contemplei.
Sentei-me na bancada a
ver a banda a passar e depois retirei as conclusões que a minha triagem
intuitiva me deu. E foi muito bom...
Excelente, presumo.
E não partilhas das
conclusões, Anabela?! Bota aí faladura! Diz de ti e do que te aprouver.
- Partilho: Cada coisa
boa que me fizera guardei-a por inteiro, e retribui. Das coisas más apenas
retirei lições de vida que me fortaleceram uma vez que não me mataram.
Estás viva. Deu para
perceber!
- ... Cada pedra
contribuiu para a calçada da minha vida, sendo que guardo cada uma delas com
algum carinho pois são muito preciosas. Fazem-me andar pela vida fora com muito
orgulho daquilo que sou.
Anabela! Aproveitaste bem
dos ensinamentos. Presumo que dos progenitores, e enfrentas a vida que mata mas
não mata. "É um olhar à matador, à matador... La Dolce Vita... que grande
fita..."
Nada poderia matar-te. A
força que colheste é imensa. E caminhas muito bem.
Olha só uma coisa! Essa
da pedra, da calçada, paga direito de autor. Por sinal o Fernado Pessoa é muita
pessoa, muita gente. Podes passar por uma delas...
Mas prontus! Eu também já
lembrei os Jáfumega. A minha versão é mais em clave se chuva e mete dó menor...
És boa
"paruga". Com generosidade capaz de partilhares nos oscolhos da vida,
com pluralidade.
És uma "crida"!
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