segunda-feira, 23 de março de 2020

15 de Março de 1961 e o medo nunca assumido


Acabámos de receber do Doutor Barroso da Fonte o que se segue:

BARROSO da FONTE
15 de Março de 1961

Caro Amigo o autor do documento que marcou o eclodir da guerra em Angola, em 15 de Março de 1961, é o mesmo oficial miliciano que me remeteu este que agora lhe reencaminho se possível, para o mesmo efeito: divulgar. Aquele e este, mais o que hoje saiu no tempo caminhado do Coronel Vitor...aguentaram 45 anos nas gavetas da nova censura. Vão sendo horas de contar a verdade às novas gerações que nasceram em tempo de mentiras porfiadas e puseram este país em quarentena mental que, só aos 48 anos de democracia pandémica será declarada. 
Barroso da FonteNão estou,nunca estive contra o 25 de Abril. Mas estou contra o 26 desse mesmo mês e ano, porque nunca os Portugueses, sobretudo os políticos, deram voz aos verdadeiros Combatentes que foram os soldados em geral e os milicianos. Foram eles que, comandados pelos oficiais do quadro, andaram treze anos a lutar no terreno,sempre à frente, para pisarem as minas e a enfrentar as armadilhas das picadas. Já passaram 45 anos. Essas verdades não foram explicadas nas escolas, nem as televisões, nas rádios e os jornais diários. Andaram, sim, nas escolas, a impor essas mentiras, como verdades absolutas. Trocaram os Lusíadas pelo marxismo, Lenine pela Cruz de Cristo e o «avante camarada» pelo hino nacional. As poucas vozes que não emudeceram com a morte, nem irão resistir ao coronavírus, da China, estão a ressurgir. Tal como estamos a relembrar a gripe Espanhola, a peste Bubónica, o Dende e a Sida. Até há vídeos nas redes sociais, onde desmascaram a hipocrisia das grandes potencias mundiais como o lesbianismo, a homossexualidade e todas essas marcas que vão destruir o planeta que habitamos.
Sousa e Silva ainda está vivo, assim como o Coronel Reformado Víctor Santos que fez cinco comissões no antigo Ultramar Português. Um abraço do B da Fonte

O artigo do oficial miliciano de Infantaria em Angola, Serafim Paulo Vaz de Sousa e Silva (1958/62), inicia assim:

Todos nós, ao longo das nossas vidas, presenciámos situações ou nelas mesmo participámos que, passados muitos anos, continuam bem vivas na nossa memória e das quais nunca deixaremos de nos lembrar, por mais tempo que ainda possamos viver...
É o que sucede comigo e os acontecimentos de 15 de Março de 1961, que vivi pessoalmente e neles tive parte activa quando era um jovem Alferes do BC3, constituem um bom exemplo das marcas que a Vida nos vai deixando.
Hoje, que se completam 58 anos sobre essa data, esses acontecimentos que marcaram bem o País revivem novamente na minha memória e dou comigo a comparar não só o TERRAMOTO DE 1755 com o surto terrorista que em 15 DE MARÇO DE 1961 assolou o Norte de Angola, como também o MARQUÊS DE POMBAL com o BC3.
Pode ser lido na íntegra AQUI.

NOTA:

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