A lista dos “chefes de Estado”
africanos que roubaram as suas nações é enorme, mas lembremos um que ainda se
mantém no poder.
Francisco Macias Nguema,
em 1968, quando a Guiné Equatorial se tornou independente, matou milhares dos
seus cidadãos. Depois de assumir o poder, declarou-se presidente vitalício,
baniu a religião e promulgou o slogan “Não há outro Deus a não ser Macias
Nguema”. Teodoro Obiang, seu sobrinho, montou um golpe de estado e mandou-o
executar por um pelotão de fuzilamento. Desde 1979 que Obiang “governa” o país.
E é um estado execrável onde se cometem os piores crimes contra a Humanidade.
Toda a gente sabe, mas ninguém faz nada. Na véspera da sua independência era um
dos países mais prósperos de África!
cleptocratas |
O seu filho Teodorin,
seguiu as pisadas do pai e fez fortuna própria. Coloca a sua fortuna nos bancos
americanos através de empresas fantasma criadas pelo seu advogado, Michael
Berger. Mas todos sabem que esse dinheiro é roubado, mas aceitam-no. Como
aceitaram o dinheiro de cleptocratas do Gabão e da Nigéria.
Sabe-se como o presidente
Abacha da Nigéria enriqueceu. Roubando os cofres do estado que então começara a
produzir petróleo. Depositou o dinheiro em offshore organizadas por
ocidentais, e em bancos ocidentais. E todos os bancos sabiam da origem do
dinheiro.
Será preciso lembrar Idi
Amin do Uganda, Bokassa da República Centro Africana, Mobutu Sese Seko do
Congo, Nino Vieira da Guiné Bissau, ou Marcos das Filipinas?
Os Africanos apenas se
podem queixar, nestes últimos 50 anos, dos seus próprios governantes cleptocratas, que os roubaram
indecentemente, e deles próprios.
Isabel dos Santos e o clã
dos Santos em Angola, como todos sabiam e sabem, não foram diferentes dos
outros cleptocratas africanos.
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