Por BARROSO da FONTE
O JN de 6/11/2018 publicou um artigo a que chamou «o fracasso do Jornalismo» assinado por José Sócrates.
Com a moralidade que se lhe reconhece afirmou: «o jornalismo calou-se quando Sérgio Moro validou e divulgou uma escuta ilegal entre Dilma e Lula; calou-se quando Sérgio Moro decidiu interromper as férias para impedir o cumprimento do alvará de soltura de Lula; calou-se quando o sistema judicial decidiu ignorar a determinação, de cumprimento obrigatório, do comité de direitos humanos da ONU para que Lula fosse autorizado a candidatar-se. Sem exagero, o jornalismo tornou-se cúmplice da construção da narrativa política de Sérgio Moro como herói popular e do PT como partido criminoso. Não, não foi só a política, não foi só a justiça, foi também o jornalismo».
Para Sócrates e toda a
maralha que o abraçou, ainda o abraça e o defende, os jornalistas e o
jornalismo são os eternos maus da fita. E aqueles que ainda lhe dão colo, sendo
jornais ou jornalistas, devem ler os seus impropérios, com as cautelas que
devemos ter com muitos desses que andam por aí a vender, ideias, obras e leis
iníquas com as quais levaram o país à bancarrota e medram, eles e os seus
apaniguados, como vampiros e sanguessugas da sociedade portuguesa.
Sócrates, Lula da Silva, mais o camarada Hugo Chaves, viveram sempre da podridão em que deixaram os países que administraram. Tiveram tudo à sua mercê. Usavam e abusavam das televisões, das rádios, dos jornais para cultivarem os seus vícios. Foi por causa desses usos e abusos que se mantiveram no poder que caiu de podre.
No
caso de Sócrates o vislumbre foi tão profundo, tão insolente e tão ascoroso que
tentou comprar o mais influente jornal diário da época: o Público, tendo
noutros órgãos os infiltrados jornaleiros que se faziam passar por jornalistas.
Com a mania de ser o dono disto tudo, teve outros da mesma estirpe, como o
Ricardo Salgado e outros que deveriam estar atrás das grades por toda a vida e
que se passeiam por aí, incólumes, graças aos esquemas que fizeram aprovar para
poderem beneficiar de transações que
deram no que deram.
O
país vai entrar no ano 2020, desengonçado, roto, com escândalos por resolver,
como o da saúde, o roubo de Tancos, as populações de Pedrógão, as vítimas das
pedreiras de Borba, com os hospitais entupidos de doentes, com anos de espera
de consultas marcadas desde há três anos, com dívidas nunca imaginadas, com
greves em todos os setores, com promessas incumpridas, com salários de miséria,
desde 2009.
Foi
por esses e outros mais como esses que o Brasil, a Venezuela e Portugal, vão
entrar em 2020 com a corda bamba ao pescoço.
Os
tais jornaleiros, disfarçados de jornalistas e de órgãos de informação,
alimentados com os impostos da plebe, impingem gato por lebre e, ainda têm
palco para espargir peçonha, ódio e vingança que perdeu esses espaços, chamados
jornais.
Quem
assumiu o papel alternativo foram as chamadas redes sociais, desde os
telemóveis, ao Facebook, aos sites ou blogues que tão úteis, tão acessíveis e
práticos se tornam para lares, grupos, famílias e até empresas.
Neguei-me,
por vários anos, a aderir a este novo mundo online. Continuando leigo primário
neste novo processo comunicacional, reconheço os méritos da informática que
aproxima pessoas, alivia tarefas, simplifica trabalhos, encurta distâncias,
economiza custos e faz mais felizes os cidadãos.
Saúdo
alguns felizes exemplos como o tempo caminhado, o aquimetem, Portugal,
minha terra, diário atual, diário transmontano e tantos
outros.
A
esses louváveis meios de informação, como aos resistentes jornais em papel
rendo as minhas homenagens.
Os dois ladrões que não se arrependem por deixar os seus respectivos países na bancarrota. E ainda há gente que os apoia.
ResponderEliminarDo facebook retirou-se este comentário de Manuel Martins: "Obrigado camarada de armas Barroso da Fonte. Haja alguém com eles no sítio...".
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