O cenário poderia ser paradísico: uma ilha de areia clara bordejada de palmeiras, frente à marginal de Luanda, um espelho de água onde volteiam algumas aves, a placidez silenciosa das embarcações de pesca.
Poderia, mas não é. Em vez dessa paisagem quase idílica, são visíveis montanhas de lixo, o cheiro da putrefação, os casebres de chapa e as omnipresentes moscas a apoquentar os antigos moradores da Areia Branca, que ali se instalaram depois de expulsos daquela ilha para um projeto urbanístico que não chegou a acontecer.
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