terça-feira, 18 de junho de 2019

As Campanhas Eleitorais “à Portuguesa” são sempre diferentes das Campanhas nos outros países.

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J. Barreiros Martins Prof. Cat. Emérito Jubilado da Universidade do Minho


Aproximam-se das Campanhas Eleitorais de alguns países da América Latina quanto à “guerra de insultos” aos opositores ao Partido que está a orar na TV ou , na “Manif”. Em boa verdade são menos violentas que as Campanhas Eleitorais de muitos países africanos, dos que as permitem, pois numa boa parte deles, o PR que está no “Poleiro”  só permite uma  Campanha Eleitoral, a do Partido dele. Nas Campanhas africana pluripartidárias, os candidatos, quando sobem para cima de uma viatura para falar às “massas” têm de ter em volta  vários “guarda costas” de ôlho bem vivo e bem armados , para evitar a usal morte do locutor. Para tudo isso é preciso dinheiro, e muito, que, por detrás da cortina”, recebem das Grandes Empresas instaladas, em cujos interessas, o candidato ganhador não pode “bulir”. Em Portugal concorrem sempre” partiditos” que sabem que não vão conseguir votos suficientes para um dos seus vir a ser deputado. Mas, como dizia o Pessa, por 1950, todos esses, e os outros, muito gostam de “Vir no Boneco”; isto é, gostam que as suas “caras” apareçam nas TVs. Assim esess ” partiditos” são uma “mina de oiro” para os “jornaleiros” que os seguem nos seus percursos eleitorais. Nas Campanhas Eleitorais “à Portuguesa” há sempre “Guerras de Palavras” entre os candidatos e/ou seus “mestres”, porque a “ementa” mensal de um deputado da UE é bem mais suculenta que a de um deputado da AR, Nessas “Guerras “ ninguém leva a melhor, mas, mesmo assim, às vezes a “gritaria” ensurdece e então aparece o “bombeiro” PR a lembrar que as eleições, não se ganham com grandes guerras. Essas penalizam ambos os guerreiros e afastam eleitores. (daí que a única vitória de Portugal nas recentes Eleições da UE, tenha sido a dos “Abstencionistas”). De qualquer forma, nenhum locutor, tratou com profundidade qualquer dos grandes problemas da UE que cada dia é menos EUROPA e mais (Des)União Europeia: As causas deste “fenómeno”: Primeiro os Terrorismos Disfarçados que emergem todos os dias nas grandes cidades europeias, etc., etc.. Depois vieram os “Resultados” traduzidos em “número de votos” para cada país. Do número de lugares ganhos por cada Partido Português pouco se fala. Mas, o que aconteceu é que o partido A ganhou mais 1 ou 2 deputados do que nas eleições passadas, e o Partido B perdeu 1 ou 2 deputados em relação aos que tinha nas ditas eleições passadas. Porém, o partido ganhador pelo número de votos canta “Grande Vitória”  nas TVs a toda a hora, É boa forma de propaganda para as próxima eleições nacionais, da AR. Nesta “loucura” de “Grande Difusão”  fica para trás o maior dos problemas resultante destas eleições: O claro aumento do nº de deputados de extrema direita (neonazis, com nomes variados). e ao similar aumento do nº de deputados de extrema esquerda, com nomes de “verdes”, etc. etc.. Todos esses deputados, estão no Parlamento Europeu (PE) só com a finalidade de DESTRUIR a UE. Ao mesmo tempo, nos EUA o Trump e seus “amigalhaços” devem estar a rir-se, se as “guerras  comerciais” que mantêm com a China e o Irão, lhes não  tirarem todas  as horas do dia. E a risada será maior para o Czar Rosa que deve ter usado a sua KGB para meter alguns “alfinetes” no processo eleitoral. Risada igual  devem ter tido os muçulmanos radicais, da Arábia Saudita, e quejandos, pois tudo lhes está a correr ao jeito. O que desde já se pode dizer é que os resultados mostram que vamos ter MENOS EUROPA nos próximos 5 anos quando precisávamos de ter MAIS EUROPA. E esses resultados também mostram que os principais dirigentes europeus cometeram importantes erros: A Theresa May com a sua loucura do BrEXIT. O Francês não pôs em campo os seus melhores policiais e os infiltrou nos “Coletes Amarelos” para identificarem os Ladrões Profissionais e os Terroristas que se misturam com os Reais lesados . Os, dirigentes Belgas deixam em paz os terroristas infiltrados nos bairros que cercam Bruxelas e os clérigos das milhentas mesquitas a vomitar fogo sobre toda a Europa e todo o Ocidente. O mesmo acontece em Londres, por incúria dos dirigentes londrinos. Etc. , etc.. É altamente preocupante que o número de neonazis esteja a crescer “diariamente” na Itália e noutros  países como a Áustria, a Holanda e na própria Grã-Bretanha, ao ponto de terem o descaramento de criarem um concurso de nome “Miss Hitler” em que as concorrentes para se candidatarem, têm de declarar por escrito que odeiam os judeus e crêem no Nazismo como Salvador do Mundo. E há pelo menos um Português envolvido na montagem desse concurso. Para fazer face a esta situação, talvez se tenha de pedir a ajuda dos dirigentes da Albânia, onde convivem  islâmicos com cristãos ortodoxos e católicos.
Declaram que estão prontos a defender a Europa dos extremistas que a estão a destruir. Por outro lado, analisando os CVs dos 21 deputados portugueses eleitos para o PE vemos que não há um único com competência para tratar dos graves problemas de sobrevivência da UE. Portanto, o que está em causa é a “ementa” mensal. Os dirigentes dos grande países europeus têm de : Por um lado combaterem todos os agentes internos que dentro e fora do PE estão a destruir a UE. Por outro lado têm de ir pessoalmente aos países africanos onde os terroristas andam à solta, falarem com os dirigentes negros, oferecendo apoios concretos  às populações para elas se aplicarem na Agricultura, no Artesanato e no Ensino Profissional Médio, pelo menos. Os mesmos dirigentes europeus têm de falar com as grandes empresas europeias que aí continuam a explorar minérios, pedras preciosas, etc., etc, para elas financiarem as acções acima referidas. E esses dirigentes têm formas simples de obrigarem essas empresas a concretizarem os referidos financiamentos. Os países europeus também têm de ter no terreno elementos que vigiem todos esses financiamentos e suas aplicações.
Só assim se reduzirá o grave problema dos refugiados que chegam às ilhas gregas e italianas para, a todo o custo, entrarem na Europa.  

Diário do Minho 8 de Junho_2019_pág 21. ”Curiosidades da Campanha e do Rescaldo das Eleições da EU”


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