quarta-feira, 6 de março de 2019

Uma terra que também dá lições de civismo.











Por: Costa Pereira Portugal, minha terra  

Vamos ao que foram os temas muito bem concebidos do desfile carnavalesco da capital do barro leiriense, que como já se previa não deviam andar longe do tema que neste momento mais preocupa o povo bajouquense. Ou seja: a ameaça da exploração de gás natural, na Bouça de Cá, pela Australis Oil & Gás; e as lacunas de um HAS, em Leiria, pela falta de médicos especialistas, onde as greves dos enfermeiros, ainda mais agrava.
A tarde esteve muito boa e os apreciadores também souberam aproveitar, como é timbre desta generosa população. Os além de bem concebidos foram muito bem exibidos. Parabém pela feliz exibição e execução. Quem não veio perdeu uma boa oportunidade de se divertir e gozar de uma forma ordeira e sem ofender ninguém, ver reclamar aquilo a que temos direito e foi prometido ao eleitorado em tempo de campanha. Tudo menos a exploração de gás na Bajouca, e senão daquele que alguém no desfile dizia: “Gás, aqui, só de feijão”. 
Com a Bajouca Centro trajada à Enfermeiro, também daqui partiram os Escuteiros que estão sediados numa cave da sede da Junta de Freguesia.
Os escuteiros antes de se prepararem para tomar parte no desfile, com o lema: “O povo unido jamais será vencido”. Deram animação e brilho a este carnaval de 2019.
Já do Centro de Dia que no Largo dos 13 tem sede própria vieram os utentes em número bastante grande dar um ar da sua graça ao corso. 
Admirado fiquei foi com a venda da lenha ofertada para este dia, pois como anteriormente disse noutro local a receita deste convívio carnavalesco destina-se a angariar fundos para a compra de mais um talhão de terreno em frente da igreja. Não previa que se vendesse toda neste dia dado e destinado à folia. Mas vendeu, e mais que fosse. Parabéns aos bajouquenses. 
Eram 14h45, e toda a Bajouca em peso, a caminho do adro da igreja. Até eu, de máquina e punho. Também digno de registo é a ordem com se se fazem estes festins: sem prejudicar o trânsito, nem a circulação de pessoas, na via publica. Uma terra que também dá lições de civismo.

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