NOTA: Esta notícia foi
publicada em Julho de 2016, ainda Pedro Passos Coelho era o presidente do
Partido Social democrata (PSD). Em boa hora se repesca, dados os andamentos da
Caixa Geral de Depósitos e do Novo Banco.
20.07.2016
"Quase
criminoso"; "sem perdão" - Pedro Passos Coelho carregou esta
quarta-feira no vocabulário em reação às acusações lançadas ontem pelo
primeiro-ministro sobre a herança recebida pelo atual governo no sector
bancário.
"O PSD não tem a
menor credibilidade para falar em matéria de sistema financeiro. Para encenar
uma falsa saída limpa do programa de ajustamento, o PSD escondeu a situação do
BES e do Banif", acusou António Costa na terça-feira. Menos de vinte e
quatro horas depois, teve a resposta do seu antecessor.
O líder do PSD frisou
as diferenças entre o estado da banca quando o anterior governo entrou em
funções e quando saiu, e sugeriu a Costa "exercer o seu mandato de
primeiro-ministro com outra serenidade e a escolher melhor as palavras que
utiliza". As palavras de Passos, essas, não foram meigas.
Sobre o processo de
venda do Novo Banco, o líder do PSD acusou o governo de estar a fazer uma
gestão "quase criminosa". Já quanto à novela da reestruturação e
recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, Passos diz que "o que se está
a passar é intolerável", pois o Executivo tem promovido "uma
destruição de valor que não tem compreensão nem perdão".
O presidente do PSD
acusou o Governo de andar, nos dois casos, a "criar falsos inimigos"
e "desculpas de maus pagadores" e, com isso, estar a
"vulnerabilizar e a destruir valor nos bancos portugueses".
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