Hugo Amaral do Observador em artigo intitulado “Falta de documentos impede emissão de mandado
de prisão de Armando Vara”, escreve: “Juíza responsabiliza Relação do Porto por
atrasos na passagem de mandados de prisão de Vara e restantes arguidos do Face
Oculta. Ex-ministro disponibilizou-se para ser preso no dia 12 de dezembro”. E
acrescenta: “Falhas do Tribunal da Relação do Porto e pedidos de prescrição de
última hora — são estas as razões principais para que Armando Vara e os
restantes três arguidos do processo Face Oculta cujas sentenças de prisão
efetiva já transitaram em julgado ainda não tenham sido presos. Quem o diz é a
juíza Marta de Carvalho, titular dos autos, num comunicado emitido esta
segunda-feira pelo Tribunal Judicial de Aveiro”. Diz ainda: “O comunicado
revela ainda que Armando Vara apresentou-se aos autos no dia 12 de dezembro de
2018, por ter sido notificado do indeferimento do seu último recurso no
Tribunal Constitucional, para afirmar que aceitava o “trânsito imediato da decisão” e declarar: “pretender apresentar-se voluntariamente
para iniciar o cumprimento da pena nos termos que lhe foram determinados”.
Ora António Costa, do Observador,
adianta em artigo sobre o tema da corrupção, segundo o titulo “Um
Governo que prefere a censura ao combate à corrupção”:” Ameaçar a OCDE com um protesto formal sobre um relatório
económico que aborda a corrupção prejudica a imagem de Portugal e faz de
Augusto Santos Silva uma espécie de censor do tema "José Sócrates".
É tempo, portanto, de revisitar
o pensamento de António Oliveira Salazar. Sobre quem se disseram as maiores
barbaridades nestes últimos 45 anos.
Sempre rumamos “contra
a maré” e muito mais sobre o “politicamente correcto”. Como Cícero e outros
clássicos, o que sempre nos preocupou foi a verdade – uma certa verdade. Ou,
pelo menos, uma réstia de seriedade e honestidade. A obra Salazar do embaixador Franco Nogueira, principalmente o seu volume
III é de inestimável valor, no registo de numerosos factos onde se estadeiam as
facetas psicológicas da figura humana do académico de Coimbra.
Mas não iremos por aí.
O que vamos fazer é a recensão por tópicos dos quatro capítulos, e da conclusão da obra, Como se levanta um Estado, escrita pelo próprio punho do estadista.
Um tópico por semana, ou dois no máximo.
Chega de conversa
fiada e de manipulações.
Actualizado em 9 de Janeiro de XIX
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