Quando João Lourenço, o Presidente da República de Angola visitou Portugal
a semana passada, e por cá passou dois dias, insistiu (e bem) nas denúncias que
vem fazendo há um ano. Aliás, o que distingue o carácter deste presidente com
outros de outras nações, é que não denuncia apenas, actua!
No dia seguinte, o ex. presidente, José Eduardo dos Santos, a imagem
completa da corrupção angolana a todos os níveis, desenvolvida durante 42 anos,
procurou em entrevista (concedida pela imprensa mafiosa) rebater a afirmação de
João Lourenço sobre os cofres do Estado.
Segundo Edu, teria deixado nos cofres estatais, 15 mil milhões! Na verdade,
o que são 15 mil milhões nos cofres de um estado como Angola, riquíssimo tanto
em matérias-primas como em actividades terciárias como a agricultura e a pesca?
Nada, simplesmente nada. Um estado como Angola devia ter nos cofres do estado,
no mínimo 500 mil milhões! Que, infelizmente, estão nos cofres dos corruptos da
oligarquia montada por José Eduardo e acólitos.
“Na semana passada, o jornal “New York Times” revelou que a família do
primeiro-ministro chinês Wen Jiabao acumulou uma fortuna de pelo menos de 2,7
mil milhões de dólares" (2,08 mil milhões de euros). Em Angola, a riqueza
do presidente José Eduardo dos Santos está avaliada em 20 mil milhões de
dólares (cerca de 14 mil milhões de euros)”.
Ou seja, já em 2012, José Eduardo dos Santos tinha uma fortuna pessoal,
aproximada à que deixou nos cofres do Estado! João Lourenço tem toda a razão
quando diz que Edu deixou os cofres vazios.
Pesquisas (recentes) da Forbes (que já tem muito
capital de Isabel dos Santos) revelaram que, enquanto presidente, o pai de
Isabel transferiu-lhe participações em várias empresas angolanas, incluindo
bancos e uma empresa de telecomunicações. Comprou ações de empresas
portuguesas, incluindo a empresa de telecomunicações e TV por cabo Nos
SGPS", refere a revista norte-americana.
E já agora, leia-se isto:
Sem comentários:
Enviar um comentário