terça-feira, 9 de outubro de 2018

Comandante Che foi morto há 51 anos



Depois de ter sido, ao lado de Fidel, Camilo e Raul, um dos principais comandantes da Revolução Cubana, de ter assumido o Ministério da Indústria e o Banco Central de Cuba, de ter organizado a guerrilha na África, determinado a impulsionar a Revolução na América Latina e construir um mundo novo, no dia 5 de Março de 1967, Che Guevara e o primeiro grupo de 44 guerrilheiros chegaram à Bolívia, a uma fazenda cedida por Roberto Peredo, integrante do Partido Comunista Boliviano (apoio pessoal, pois o Partido nunca se comprometeu com a guerrilha).
Falhas cometidas por alguns guerrilheiros e a delação feita por dois desertores deram ao Exército a certeza de que havia um grupo armado na região e sua localização. Preparam o primeiro ataque, que acontece no dia 23 de Março, mas a guerrilha já os esperava e, numa emboscada, derrota o Exército sem sofrer baixas. A segunda batalha também é positiva para os rebeldes, tendo ocorrido a 10 de Abril.
A seguir, há uma dispersão de forças e tudo corre sem maiores novidades até 31 de Agosto, quando a traição de Honorato Rojas, camponês que apoiava a guerrilha, proporcionou a emboscada de Vale Del Ieso, onde foi dizimada toda a retaguarda. Agora, o exército aprendera com os erros cometidos nas investidas anteriores e com o treinamento de três meses efetuado por enviados do Governo dos EUA: um coronel, quatro capitães e 12 sargentos.
O cerco vai-se fechando e, no dia 8 de Outubro, Pedro Pena, um camponês interessado em receber a recompensa de US$ 4.200, delata a presença de 17 guerrilheiros (é a vanguarda, comandada por Che). São cercados por 70 homens e 1.500 mantêm-se nos arredores bem armados e alimentados, enquanto os guerrilheiros estão famintos, maltrapilhos, com fome e sede.
A nove de Outubro de 1967 o comandante Che é morto. Hoje perfazem-se 51 anos da sua morte.
Che foi um dos maiores ícones do século XX. A ele se dedicou uma lindíssima canção (versão de Joan Baez) que pode ser ouvida AQUI.
Este conteúdo foi retirado de Pragmatismo Político

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