Discutir a Eutanásia ou outro assunto de importância vital para o país, exige coragem. Os do costume que, por esta ou por aquela razão, passam sempre pelos pingos da chuva e nada de mal lhes acontece, dão “uma no cravo e outra na ferradura”, manipulando escabrosamente o povo ingénuo.
Quem tornou a vida dos professores do ensino básico e
secundário num inferno? Quem propalou a educação medíocre vigente no território
nacional, alicerçada na fraude e na corrupção? Quem permite que os sindicatos
da Educação (em especial as grandes Federações) se mantenham nesta paz podre,
com as visíveis e escabrosas injustiças governamentais? Quem permite que tipos como o sr. Vara, depois de condenados a prisão
efectiva, continuem livres como passarinhos? Quem permite que os processos básicos da Saúde estejam
ao nível de países qualificados de Terceiro Mundo? Quem permite que a Justiça,
em termos práticos, funcione como em países cujas populações ganhem um dólar
mensal? Quem permite que os preços da
energia sejam os mais caros da Europa? Quem permite que sejamos sujeitos aos mais altos
impostos do continente? Quem permite que a Administração Pública portuguesa
seja a mais corrupta
da Europa? Quem permite que nas regiões
periféricas abundem problemas de interioridade? Quem permite isto e mais coisas e
traga para o debate nacional temas como a Eutanásia?
Estas questões nunca foram debatidas com seriedade.
Pela rama e basta.
Discutir o tema da Eutanásia, quando 70% da população
vive com dificuldades em cumprir com os seus compromissos mensais, é tratar os
portugueses como asnos.
O problema da Eutanásia é um tema superior. E como
superior que é, apenas deve ser legislado com debate nacional elucidativo,
seguido de referendo. É claro que com esta política que, mais cedo do que tarde
nos levará a outra BANCARROTA, é preciso distrair a populaça com temas
superiores que lhes não enche a barriga!
Com um Estado corrupto como o nosso, e uma previsão de
crescimento económico a rondar os 2,2% é, pois, preciso distrair o Zé!
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