O
Jornal Notícias de Barroso, dirigido
pelo Vereador Carvalho de Moura, publicou na p. 9 com chamada da 1ª p. um texto
sobre a Raríssimas. Esse texto, como
se lê no
anexo,
passou-se em Montalegre, há cerca de 2 anos.
RARÍSSIMAS – um filme já visto em Montalegre foi publicado,
dia 2 janeiro corrente esse artigo no “Notícias de Barroso”, assinado pelo Prof
Doutor Manuel Ramos que não poupa palavras sobre a a gestora da Raríssima e que
o autor lamenta não ter o mesmo canal televisivo ou outro, tratamento idêntico
por parte da IPSS. Eis esse relato: “RARÍSSIMAS – um filme já visto em
Montalegre”. Depois, acrescenta: “pois bem, isso de os dirigentes das IPSS,
simulando serem umas “almas filantrópicas”, darem emprego aos seus familiares,
de receberem ordenados muito generosos e de o poder político nacional ou local
financiar, já foi visto em Montalegre. Concretamente, foi visto há cerca de ano
e meio com o caso Misericórdia de Montalegre, e que causou localmente o mesmo
escândalo que a Raríssima tem causado a nível nacional”. Mais à frente adianta
que se lembraram “de oferecer ao presumido candidato intruso [Fernando
Rodrigues] um “posto” que o satisfizesse. Como dentro de algum tempo iria haver
eleições na Misericórdia, que é uma instituição rica, acenaram-lhe com o
“filão” da Misericórdia. Ele aceitou, talvez porque soubesse que ali manteria,
financeiramente e com menos trabalho, as mesmas regalias que mantinha na
Câmara. Ah, e sempre podia arranjar lá um emprego para o filho, que estava a
precisar, e no posto que ele quisesse. Ah!, ainda mais. Ele já controlava a
Cercimonte, onde pôs a nora como diretora, pelo que uma segunda IPSS vinha na
continuação … ficava tudo em casa”. Diz ainda Manuel Ramos: “a primeira coisa
que se fez foi manipular os resultados, pagando-se as quotas de irmãos
socialistas para assegurar a vitória no dia das eleições. Segundo constou na
altura, numa só tarde teriam sido pagas por uma só pessoa cerca de 50 quotas de
irmãos afetos ao PS. Entre eles estava um familiar meu socialista. Neste ponto
o caso é mais grave que do que o das Raríssimas”. Acrescenta: “o Provedor, mal
entrou em funções, [arranjou] lá um emprego para o filho. Inventou-lhe um cargo
que não existia: “Secretário-geral da santa casa da Misericórdia de
Montalegre”: um posto pomposo unicamente para justificar um ordenado igualmente
pomposo. Para uma pessoa com poucos estudos é obra!”. Refere ainda o colunista
que, “causou pasmo” Fernando Rodrigues ter pedido “em assembleia geral a
remuneração de 5 (cinco) ordenados mínimos, um valor astronómico, para um lugar
a “part-time””, concluindo que “isso significa que o Provedor queria manter as
mesmas regalias financeiras que já tivera na câmara, mas agora com menos
trabalho; e ainda que era , não por filantropia, mas pelo lucro pessoal”.
Refere ainda Manuel Ramos que também causou escândalo “o facto de o Provedor
ter feito obras no seu gabinete, para uso pessoal, mas não para os utentes”,
concluindo: “o concelho [de Montalegre] já viveu há ano e meio o seu caso de
RARRÍSSIMAS (um caso “déjà viu” em Montalegre): regalias financeiras dos seus
dirigentes, criação de emprego fictício para os familiares e conluio do poder
político; e que o filantropismo ao "velhinho” ou ao “deficiente” é mais uma
oportunidade para os dirigentes “raparem o tacho” e passarem socialmente por
serem “uns cristos” e uns filantropos”
Manuel Ramos, docente Universitário
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