sábado, 30 de dezembro de 2017

Protesto público no átrio da Câmara de Montalegre


Na próxima 5.ª feira, 21.12.2017, pelas 10.00 horas, os vereadores da Câmara Municipal de Montalegre eleitos pela Coligação "A Força da Mudança" (PPD/PSD - CDS/PP), José António Carvalho de Moura e José de Moura Rodrigues, vão fazer, no átrio do 1.º piso do edifício da sede do concelho, um protesto público contra o indeferimento do seu pedido para que o Sr. Presidente da Câmara lhe disponibilize os recursos físicos, materiais e humanos necessários ao exercício do mandato, conforme previsto no n.º 7 do artigo 42.º da Lei n.º 75/2013, de 12.09.
Recorde-se que, na 1.ª reunião de Câmara, os referidos vereadores pediram ao Presidente um gabinete, os meios logísticos necessários à sua atividade (equipamentos informáticos, reprografia, etc.), apoio de secretariado, horário de atendimento aos munícipes e acesso à rede digital interna do Município, pedido este que foi recusado, ao contrário do que acontece na maioria dos municípios. Depois de apresentarem um pedido de reapreciação do indeferimento e de fazerem uma queixa à Sr.ª Provedora de Justiça, os vereadores vão organizar um protesto público que consiste numa sessão de trabalho no átrio da Câmara municipal, no qual vão usar os seus recursos pessoais e privados (computadores) para prepararem a reunião de Câmara que terá lugar a partir das 14.00 horas do mesmo dia. Os vereadores consideram inaceitável que não lhes tenha sido destinado um gabinete (ainda que em termo parcial) para prepararem as reuniões de Câmara (têm-no feito em cafés e restaurantes), para consultarem processos administrativos do Município ou para definirem um horário de atendimento aos munícipes. De igual forma, consideram inaceitável que lhe tenha sido negado acesso à rede wi-fi do Município (prepotência pura, uma vez que não há qualquer acréscimo de custos para o Município), que não lhes tenham sido distribuídos computadores pessoais, apesar de o processo de convocação das reuniões e respetiva documentação estarem desmaterializados (acesso através de um *sharepoint* da página do Município), ou que tenham que se deslocar à papelaria mais próxima para fazerem fotocópia dum documento.
Assim, consideramos que o indeferimento do nosso pedido foi uma decisão ilegal, injusta, prepotente e anti-democrática, que prejudica o bom funcionamento da Câmara Municipal e a boa gestão do Município. Por isso, porque é do interesse da população em geral, em defesa dos valores denmocráticos, vamos organizar o protesto público, para o qual tentamos despertar o V/ interesse e solicitar a melhor cobertura possível desse órgão de comunicação social.

Cumprimentos amigos,
José António Carvalho de Moura
José de Moura Rodrigues

Nota: Este comunicado foi-nos enviado atempadamente, mas foi para spam. Só agora o recebemos.

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