Não
há forma de evitar os fogos florestais. Mal o tempo aqueça aí temos as matas em
labareda. Uns por desleixe, outros por ignorância e muitos por mão criminosa, o
certo é que todos os anos a cena se repete, e ninguém resolve pôr termo
definitivo começando pela área da criminologia….Esta se for exemplar, logo os
desleixados e os ignorantes aproveitam algo da lição…Terra de gente pacata, não
deve ser difícil a quem atento ao comportamento de um ou outro habitante
apontar o dedo a alguém que goste de se armar em bombeiro….
São
fogos a mais, e sobretudo numa altura que o Verão ainda está longe e as matas muito
viçosas. Certamente é por isso que os incendiários começam já por se treinar
para o pino da época que há-de chegar. É estranho que no caso de Vila Chã um
fogo florestal se dê por volta da 01h00 da madrugada, tratando-se de uma aldeia
que nem tão-pouco é muito movimentada, visto não ser servida por estrada
principal. Mas a verdade é que o incendio se deu e repetiu, como li em noticia
de 7 de Abril e dizia “ Este é o segundo incendio em dois dias no concelho de
Mondim de Basto”. Como combater os fogos também os incendiários tem de ser
combatidos, se queremos um país apostado no turismo natural, e no caso de
Mondim com o rio Tâmega, o Monte Farinha e as Fisgas de Ermelo como baluartes.
São muitos os que se empregam, por conta própria ou de
O
fogo que no Marão se deu depois, e obrigou ao corte IP4 é prova desse
alastramento e da vontade em queimar o resto deste país que carece de quem
ponha travão na carreta descontrolada. Como os incendiários também os
“brincalhões” que se entretêm a telefonar para PSP e a colocar objetos
estranhos, com aspeto de explosivos, como aconteceu junto a um prédio no
Bonfim-Porto, mereciam passar uns tempos a recuperar da doença nas matas florestais,
sob regência ….de cavalo-marinho.
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