A
dona Catarina julga os portugueses como burros com cabresto. Ao jornal i
afirmava que "O défice tem um custo demasiado alto", citando uma
notícia do i para lembrar que "ainda hoje a escola de Carcavelos anuncia
que fecha se não tiver mais verbas". Uma situação que, segundo o mesmo
jornal, no entender de Catarina Martins demonstra a necessidade de pôr em causa
as regras "absurdas" do euro.
Esta
senhora de Educação não sabe nada e sobre a escola de Carcavelos muito menos.
Antes de atirar para o ar exemplos que não entende, devia, primeiro,
informar-se sobre aquilo que foi a festa da Parque Escolar promovida pela dona
Maria de Lurdes Rodrigues e do seu condiscípulo José Sócrates; segundo, anotar
as causas que levaram escolas como a que ela cita, ao descalabro; terceiro,
aprofundar a forma como os directores dessas escolas foram escolhidos, e porque
se mantêm nos lugares passada quase uma década. Verificará que há mais de uma
década Portugal, aquele país que criou o primeiro império global, graças à
incorruptibilidade dos seus comandantes e capitães, hoje é mais a fotografia de
um burkina Faso ou de um Zimbabué.
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