Daqueles passeios bonitos que dei em tempos
idos, São Sebastião fez parte do meu roteiro, e do que nunca mais perdi da
retina foi a imagem da praia de La Concha, e do funicular de Igueldo. Cidade
espanhola situada no Pais Basco, tem no Festival Internacional de Cinema e na
festa de São Tomé dois importantes atractivos que obrigam a parar, mesmo quem
de passagem pela sua fronteira vai de viagem pela Europa.
Nem
sempre aconteceu comigo, que tem sido só mesmo de passagem para almoçar e
seguir caminho, com bagar apenas por duas ou três ocasiões. Uma delas foi em
viagem para Itália, com demora em Lordes, Nimes, Nice e no Mónaco. Nimes além
da sua importância histórica, onde a romanização ficou bem patente no seu
coliseu, conta ainda com a fama que lhe advém do seu Costieres de Nimes
Virgile, vinho de renome francês. E antes de entrar na Itália foi outra
demorada visita a Nice e ao Principado do Mónaco. Do Mónaco cuja capital é
Monte Carlo, encantou-me a Catedral, os jardins, a marina, e a vida social que
se faz ali, sobretudo fora e dentro do Casino, luxo de alta roda! E tanta gente
sem pão
Depois,
deixando a França, foi continuar a viagem com destino a Milão. Nunca na minha
vida por tantos túneis tinha passado, uns noventa e três tenho presente que
contei, até chegar ao planalto de que o rio Pó é veia arterial. Capital da
região da Lombarda, a comuna milanesa é das mais importantes da Itália, quer em
comercio, industria, arte, musica, desporto, literatura e arte, conhecida
mundialmente é também por capital do design. Dos monumentos a não perder de
visitar é a Catedral e o Teatro alla Scala.
A
etapa a seguir foi com destino a Veneza, com quatro noites no hotel, para
visitar a região. O que mais gostei foi de Pádua, porque Veneza é sedutora e
passeio de barco em que viagem até à Praça de São Marcos, encantadora, mas, há
sempre um mas, as melgas são atrevidas e picam que se farta. Foi lá que pela
primeira vez provei piza, e não fiquei cliente.
Pádua
sim! Por alguma razão lá viveu e morreu Santo António de Lisboa, que os
italianos dizem de Pádua. A uns 25 km de Veneza, a bonita cidade italiana sede
de uma antiga e prestigiosa universidade são muitos os testemunhos do seu
passado histórico, cultural e artístico como é timbre desta região do Vêneto, a
nordeste do país. Hoje famosa por em virtude da ali ter vivido e falecido Santo
António, em 1231. É festejado pelos paduanos como festa del Santo.
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