Ontem, o jornal Público, na quadragésima sexta página ,
trazia mais um testemunho (de Maria do
Carmo Vieira) sobre a forma escabrosa como Portugal foi governado entre
2005/2011.
José Rodrigues dos Santos, um dos maiores
jornalistas portugueses destas duas últimas décadas (também ficcionista), num
dos seus programas de informação disse aquilo que todos hoje sabemos – a
verdade sobre a situação do país. E o que disse? Que Portugal, em 2005, fez
exactamente o contrário daquilo que deveria ter feito: travar a dívida. E
acrescentou: “para agravar as coisas o Eurostat descobriu que vários países,
incluindo Portugal, estavam a esconder a dívida em empresas públicas”.
Não foi preciso muito para que a tralha
que acompanhou, protegeu e adulou José Sócrates, viesse a terreiro insultá-lo.
Aliás, como é seu costume. Porém, Rodrigues dos Santos sabe que um insulto
dessa gente é um louvor para a decência.
Sem comentários:
Enviar um comentário