Por:
Costa Pereira -Portugal, minha terra.
Em
frente à Sé do Porto ergue-se a estátua de Vimãra Péres, um cavaleiro do século
IX que no processo da Reconquista Cristã deixou o seu nome ligado a conquista
do Porto aos muçulmanos, ao que se seguiu o repovoamento do burgo e demais
terras a sul do Douro. O nome Portucale
supõe-se tenha surgido então e compreendia todo o território a sul do Rio
Minho.
Antiga
Praça da Universidade, onde se localiza um edifício dos princípios do século
XIX, onde hoje funciona a Reitoria da Universidade do Porto, um projecto de
Carlos Amarante, em estilo neoclássico, financiado com o Subsidio Literário,
imposto sobre o vinho, em 1803. Em 1911 albergou a Faculdade de Ciências. Além
da Reitoria, está ali instalado o Museu de História Natural da Universidade do
Porto
Embarque do Vinho do Porto que cultivado e
tratado nas Quintas do Douro, a partir de Mesão Frio até Barca de Alva, só
quando pronto para “vinho de embarque” é que desce dali com destino aos famosos
armazéns de Vila Nova de Gaia para ser rotulado e comercializado. O curioso
aqui, em que nem o “OPorto” é do Porto, cujo seu vinho é o verde; nem tão-pouco
os armazéns que dantes o recebiam, transportado nos desaparecidos barcos
rebelo, ficam situados na Ribeira do Porto; mas sim, na margem oposta de Gaia.
Cria fama e deita-te na cama. Mas a respeito do delicioso Porto deixo esta
transcrição: “Até cerca de 1756, a elaboração dos "vinhos de
embarque", como na altura se apelidavam os Vinhos do Porto seguiam o
chamado "processo antigo" de vinificação. A aguardentação (sempre em
pequeno volume) só tinha lugar depois de terminada a fermentação, obtendo-se
assim vinhos secos. No ano de 1820, surge o processo de aguardentação dito
"moderno" em que se passou a provocar a paragem da fermentação, daí
resultando vinhos com prova adamada. Este processo de elaboração só passa a ser
generalizado em 1852, altura em que os vinhos começam a se assemelhar aos que
hoje encontramos”.
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