“o antecessor
de António Costa conduziu Portugal por um período bastante conturbado,
não foi fácil, mas conseguiu-se, de facto, coisas impressionantes e tem que se
fazer tudo para continuar este caminho bem-sucedido”
(Angela Merkel, na
presença de Costa em Bruxelas)
Para quem tanto prometeu e alardeou sobre o
virar de página com o fim da austeridade, teve agora que dar uma grande
cambalhota para que o OE (ACEDA À VERSÃO
INTEGRAL DO OE AQUI) fosse aceite por
Bruxelas, aprovado com reservas. Como se previa a semana passada, o governo
português, em troca da sua aprovação teve de abdicar de 850 milhões! Ou seja, fez tudo o que a Europa exigiu e quis!
Do mal o menos, para o país, por enquanto, foi bom. Veremos dentro de meio ano
se foi assim tão bom.
E o que disse o secretário geral do PC (que
“este Orçamento é do PS e não do PC”) apenas confirma a farsa desta governação.
Querer culpar a “direita” por este Orçamento como o tentam as manas e as donas,
só demonstra incompetência e estupidez.
O que as esquerdas prometeram na campanha
eleitoral com grande fanfarra, esfumou-se na realidade. A subida abismal de
impostos (a maior nestes últimos 16 anos!) vai esbulhar as empresas e a classe
média (os de sempre a pagar as favas). As famílias com mais filhos descontarão
menos no IRS, quando devia ser o contrário; os despedimentos continuam. Afinal
o Estado não vai ficar com mais de 50% da TAP. E, pelos vistos, a gestão ficará
no domínio privado.
Com este Orçamento o risco de crescimento
económico é grande, pois os passos dados não são sólidos, porque embora a
governação do PSD/CDS tenha tirado o país da bancarrota em que o PS (também de
Costa) o meteu, ainda se encontra no fio da navalha (por largos anos!). Note-se
que este Orçamento das esquerdas corta em cima dos cortes feitos pelo PSD/CDS! E
poder-se-ia continuar por aí.
O que nos diz este Orçamento de Estado é
que Costa vai dar a alguns (aos do costume) mas retira a muitos. O que nos diz
este O.E é que quem vai pagar as favas são os de sempre: as empresas e a classe
média. Tudo como dantes.
Afinal onde está o virar de página? Onde
está o fim da austeridade tão apregoada pela farsa governamental a que todos
assistimos a quatro de Outubro?
Esta gente, de fanfarra em fanfarra vai, de
novo, arruinar o país. O que se prepara não é bom. E, ou muito nos enganamos,
ou dentro de dois anos teremos (seja com que governo for) um novo resgate.
Não saímos disto
porque o povo é manipulado por informação que não presta. Como não presta a
gente que a fornece, normalmente do Estado! Um Estado corrupto, mesmo a nível
de pequenas repartições! Armando Palavras
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