domingo, 7 de fevereiro de 2016

Da fanfarra ao esbulho!


“o antecessor de António Costa conduziu Portugal por um período bastante conturbado, não foi fácil, mas conseguiu-se, de facto, coisas impressionantes e tem que se fazer tudo para continuar este caminho bem-sucedido”
 (Angela Merkel, na presença de Costa em Bruxelas)

Para quem tanto prometeu e alardeou sobre o virar de página com o fim da austeridade, teve agora que dar uma grande cambalhota para que o OE (ACEDA À VERSÃO INTEGRAL DO OE AQUI) fosse aceite por Bruxelas, aprovado com reservas. Como se previa a semana passada, o governo português, em troca da sua aprovação teve de abdicar de 850 milhões!  Ou seja, fez tudo o que a Europa exigiu e quis! Do mal o menos, para o país, por enquanto, foi bom. Veremos dentro de meio ano se foi assim tão bom.
E o que disse o secretário geral do PC (que “este Orçamento é do PS e não do PC”) apenas confirma a farsa desta governação. Querer culpar a “direita” por este Orçamento como o tentam as manas e as donas, só demonstra incompetência e estupidez.
O que as esquerdas prometeram na campanha eleitoral com grande fanfarra, esfumou-se na realidade. A subida abismal de impostos (a maior nestes últimos 16 anos!) vai esbulhar as empresas e a classe média (os de sempre a pagar as favas). As famílias com mais filhos descontarão menos no IRS, quando devia ser o contrário; os despedimentos continuam. Afinal o Estado não vai ficar com mais de 50% da TAP. E, pelos vistos, a gestão ficará no domínio privado.
Com este Orçamento o risco de crescimento económico é grande, pois os passos dados não são sólidos, porque embora a governação do PSD/CDS tenha tirado o país da bancarrota em que o PS (também de Costa) o meteu, ainda se encontra no fio da navalha (por largos anos!). Note-se que este Orçamento das esquerdas corta em cima dos cortes feitos pelo PSD/CDS! E poder-se-ia continuar por aí.
O que nos diz este Orçamento de Estado é que Costa vai dar a alguns (aos do costume) mas retira a muitos. O que nos diz este O.E é que quem vai pagar as favas são os de sempre: as empresas e a classe média. Tudo como dantes.
Afinal onde está o virar de página? Onde está o fim da austeridade tão apregoada pela farsa governamental a que todos assistimos a quatro de Outubro?
Esta gente, de fanfarra em fanfarra vai, de novo, arruinar o país. O que se prepara não é bom. E, ou muito nos enganamos, ou dentro de dois anos teremos (seja com que governo for) um novo resgate. Não saímos disto porque o povo é manipulado por informação que não presta. Como não presta a gente que a fornece, normalmente do Estado! Um Estado corrupto, mesmo a nível de pequenas repartições!  Armando Palavras

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