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Jorge Lage |
A 3 de Dezembro de 2015, foi apresentado na
Biblioteca Municipal de Chaves mais um livro de Manuel José Carvalho Martins,
com o título «Três Personalidades Flavienses em Chaves Romana» e prefácio do
escritor flaviense, Fernando Cantista Pizarro Bravo. Este livro vem no
seguimento dos monográficos sobre Chaves: «Por Aquas Flavias» (4 edições) e
«Chaves Romana – A Via Romana XVII». O autor é natural de Santa Marta do Alvão
– Vila Pouca de Aguiar (n. em 1922), é formado em Filologia Românica e foi
Professor em Moçambique e em Chaves. Graças à sua muita investigação e apoiado
nos maiores filólogos espanhóis e franceses, a par de alguns autores clássicos
e de portugueses que nos falam de Chaves, dá um cunho rigoroso e documental à
antiga «Aur» («a» protético, no falar dos povos ibéricos e «ur» quer dizer
água, ainda hoje em basco) ou «Aquas Flavias» (que de início foi mais
importante para o Império Romano que Bracara Augusta), cidade das águas, a
Chaves de hoje. Cruzando dados «histórico-linguístico-toponímicos» pode
biografar as «Três Personalidades Flavienses em Chaves Romana» que são:
«Dionísio - Liberto de Augusto» que «é um liberto do Imperador Augusto e, mais,
é de naturalidade grega», dando-lhe a «alta responsabilidade – a romanização
desta velha “cividade” indígena de Aur»; «Corocota – Herói Flaviense») o «nosso
Viriato – Lusitano e Flaviense, guerreiro e caudilho e quase lendário nas
guerras (de Augusto) da Cantábria. (…) Corocota era um glorioso natural de Aur»
- Chaves (das Crastas de Santiago do Monte); e «Um Flamine Provincial Flaviense
na Terraconense», de nome: Caio Ceresio Fusco; e ainda, «Virtudes Imperiais»;
«Ciada é Caladunum e Paróquia de Equisis» localizada entre a «Ciada» - Gralhas,
Solveira e Vilar de Perdizes; e «Recordar é Viver». Parabéns ao Manuel José
Carvalho Martins por mais esta grande lição e ao Grupo Cultural Aquae Flaviae
pela edição. O livro teve uma tiragem de 1.000 exemplares e pode ser pedido a grupoculturalaquaeflaviae@sapo.pt,
.
Provérbios ou ditos:
O lobo de Janeiro prefere o pior cão ao
melhor carneiro.
Pelo S. Sebastião laranjinha na mão.
Filha da castanha, neta do ouriço,
vinho bastante para o meu cortiço, raminhos de bem-querer, compadres (ou
comadres) até morrer! (ritual nos magusto de certas localidades do centro do
país, sempre que alguém encontra uma castanha filhada ou filipina)
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