quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Três Personalidades Flavienses em Chaves Romana



Jorge Lage
A 3 de Dezembro de 2015, foi apresentado na Biblioteca Municipal de Chaves mais um livro de Manuel José Carvalho Martins, com o título «Três Personalidades Flavienses em Chaves Romana» e prefácio do escritor flaviense, Fernando Cantista Pizarro Bravo. Este livro vem no seguimento dos monográficos sobre Chaves: «Por Aquas Flavias» (4 edições) e «Chaves Romana – A Via Romana XVII». O autor é natural de Santa Marta do Alvão – Vila Pouca de Aguiar (n. em 1922), é formado em Filologia Românica e foi Professor em Moçambique e em Chaves. Graças à sua muita investigação e apoiado nos maiores filólogos espanhóis e franceses, a par de alguns autores clássicos e de portugueses que nos falam de Chaves, dá um cunho rigoroso e documental à antiga «Aur» («a» protético, no falar dos povos ibéricos e «ur» quer dizer água, ainda hoje em basco) ou «Aquas Flavias» (que de início foi mais importante para o Império Romano que Bracara Augusta), cidade das águas, a Chaves de hoje. Cruzando dados «histórico-linguístico-toponímicos» pode biografar as «Três Personalidades Flavienses em Chaves Romana» que são: «Dionísio - Liberto de Augusto» que «é um liberto do Imperador Augusto e, mais, é de naturalidade grega», dando-lhe a «alta responsabilidade – a romanização desta velha “cividade” indígena de Aur»; «Corocota – Herói Flaviense») o «nosso Viriato – Lusitano e Flaviense, guerreiro e caudilho e quase lendário nas guerras (de Augusto) da Cantábria. (…) Corocota era um glorioso natural de Aur» - Chaves (das Crastas de Santiago do Monte); e «Um Flamine Provincial Flaviense na Terraconense», de nome: Caio Ceresio Fusco; e ainda, «Virtudes Imperiais»; «Ciada é Caladunum e Paróquia de Equisis» localizada entre a «Ciada» - Gralhas, Solveira e Vilar de Perdizes; e «Recordar é Viver». Parabéns ao Manuel José Carvalho Martins por mais esta grande lição e ao Grupo Cultural Aquae Flaviae pela edição. O livro teve uma tiragem de 1.000 exemplares e pode ser pedido a
grupoculturalaquaeflaviae@sapo.pt, .
Jorge Lage –jorgelage@portugalmail.com– 06JAN2016
Provérbios ou ditos:
         O lobo de Janeiro prefere o pior cão ao melhor carneiro.
         Pelo S. Sebastião laranjinha na mão.
         Filha da castanha, neta do ouriço, vinho bastante para o meu cortiço, raminhos de bem-querer, compadres (ou comadres) até morrer! (ritual nos magusto de certas localidades do centro do país, sempre que alguém encontra uma castanha filhada ou filipina)

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