Ao que parece o único primeiro-ministro que não foi condecorado
pelo Presidente da Republica foi aquele que levou o país a centímetros da
bancarrota: José Sócrates.
Bastou António Costa conquistar a política doméstica socialista
para surgirem certas vozes a apelar ao reparo.
A primeira surgiu de um seu apaniguado obscuro (transmontano de
Vila Real) que fez parte da governação que conduziu o país ao desastre. E a
segunda foi a do poeta Manuel Alegre.
Sabemos que essas condecorações dependem dos momentos; sabemos
ainda que muitas não são justificadas. Mas também sabemos que devem ser
atribuídas a quem prestou serviços relevantes ao país.
Será que quem levou o país ao desastre, lhe prestou serviços
relevantes? Talvez. Para alguns.
Uma coisa é certa, o Presidente da República não é nenhum energumeno. Sabe muito bem quem merece a medalha. E quem a não
merece.
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