Quem está, quem rodeia e quem é o núcleo duro de Costa? Os do
costume, os mesmos que levaram o país ao precipício!
Em finais de Julho ou princípios de Agosto dizia-se: “Esperem
por Setembro”. Dois meses antes (mais coisa menos coisa) a direcção de António
José Seguro era sujeita a golpe palaciano, como jamais se vira em política,
tratando o então secretário geral do Partido Socialista como um pária. Em
Setembro surge o episódio da colocação de professores e reaviva-se o caso Tecnoforma.
A 24 do mesmo, vaticina-se que o Governo cairia no fim do mês (de Setembro). E
sem vergonha alguma, o vaticínio era acompanhado por um rol de acusações
ordinárias em relação ao Primeiro-ministro que, no tempo e local certos
esclareceu quem quis ser esclarecido.
O vaticínio não passou disso, de uma profecia mal amanhada. E
como o prognóstico saiu errado, certa
gente pede agora eleições antecipadas, como aliás vem pedindo (a demissão do
governo), desde que as eleições foram ganhas em 2011. Só
que agora pedem-nas com argumentos de chimpanzé!
Nada justifica que se não cumpram os prazos institucionais (ou
constitucionais). Só nos regimes totalitários (fascistas, nazistas e
estalinistas) se não cumprem. A ter que se mudar o calendário eleitoral, manda a razão que se faça no inicio de uma legislatura. Só a estupidez o
pede no fim.
Concluindo: Um grupo de compadres preparava-se para entronizar
António Costa antes de tempo. Se o conseguirão em Outubro de 2015, só o tempo o
dirá. Tivesse o governo corrigido as patifarias de Sócrates e essa dúvida
estaria agora desfeita.
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