Durante mais de dois anos, Kobani
foi um pequeno oásis no pesadelo da guerra síria.
Controlada pelas Unidades de
Protecção Popular (YPG), a milícia do principal partido
curdo da Síria, a
cidade foi poupada ao conflito, acolhendo milhares de deslocados que
ali
encontraram refúgio – árabes, curdos, turcomanos. Agora o inferno é ali, à vista
do
mundo e dos seus habitantes que, aterrorizados pelo avanço do Estado
Islâmico, se re
fugiaram na Turquia, mas que continuam a não querer afastar-se
da fronteira na esperança,
cada vez mais vã, de que Kobani não será tomada e
eles poderão regressar a casa.
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