quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Só agora visitei (Angola)


Por: Costa Pereira
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Portugal, minha terra.
O adeus ao Bongo começou aqui ao sair da missão e tomar esta via asfaltada que passando pelo largo da igreja católica, que só agora visitei, escola, esquadra da polícia, pousada e pracinha, me levou até ao desvio, onde entronca com a estrada de Longonjo.
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A ponte que só graças ao empenho da Acção Agrária Alemã se pode ver e atravessar é uma mais valia no contexto do apoio por parte das instituições internacionais ao povo angolano. Já dela tinha falado e do córrego que dos lados de Sopasse por ali passa.
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Ao fim de percorridos os 7km. que separam o Bongo do "desvio" surge a estrada que liga Huambo a Benguela. No desvio, além da placa de orientação que indica a distância dali ao Bongo (7km) e Sandombo (19km), junto consta também um cartaz informativo à volta do Projecto da AAA.
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O Lépi é uma das mais importantes comunas do município de Longonjo, além de estrada, tem apeadeiro de CFB, quando voltar a funcionar. Zona muito fértil em produtos hortícolas.
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A seguir a Lépi fica a comuna de Calenga, onde se realiza a maior feira ou mercado de produtos agrícolas que vi durante a minha estadia nestas angolanas terras. Vizinha de Lépi, mas como noutro post já disse, pertence ao município de Cáala.
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A seguir a Calenga temos a cidade de Cáala, que do morro de NªSª do Monte fotografamos. Quando aquela imensidão de terra arável voltar a produzir como no tempo de um Cavaco & Filhos, Lda, ou de um A. Pessoa & Irmão, por certo que a antiga Robert Williams de novo votará a ser o celeiro de Angola. Faço sinceros votos para que isso não tarde, para bem de todos os angolanos.
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E de malas aviadas e com cerca de uma hora de viagem, cá estou de novo no Huambo, para amanhã, dia 9, no aeroporto Albano Machado tomar um avião da TAAG que me leve até Luanda e ali, ao outro dia, me despedir da terra que um meu comprovinciano (Diogo Cão) descobriu e eu só agora visitei.

Coninua




2 comentários:

  1. Destes comerciantes e agricultores e lavradores como Amílcar Simões de Barros e Amadeu de Oliveira säo meus familiares. mas já faz tempo que não mantemos-nos contacto. porém, peço-vos para nos ajudarem como podemos ter os contactos com eles.

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  2. Sr. j.a.Costa Pereira! Vós tens razão para não ser útil comigo pelo motivo de não nos conhecer. mas, penso que vós conhecestes bem o meu pai. ele é o Sr António Simões de Barros filho que o Amílcar Simões de Barros gerou com a Sra. Rufina Chinossole na freguesia-Bongo. E nós, há tempos que não estamos naquela aldeia depois do falecimento do pai, porque as coisas vieram a complicar naquele local.

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