Jorge Lage |
2- As Feiras Temáticas servem para facturar mais – É sabido
que as Feiras temáticas animam muito as regiões transmontana e altoduriense,
escoando alguns produtos agrícolas e artesanais e acrescentando algum magro
pecúlio a quem sobrevive no Interior. Este ano dei um salto à Feira do Folar de
Valpaços e lembrei-me se não estaria a ser tolo em comprar folares no recinto
da feira, já que sou cliente da Padaria Moutinho onde compro com regularidade
do melhor pão centeio e ia passar mesmo à sua porta. Dizem-me que têm folares
na padaria e ao pagar três quilos constato que lucrei seis euros, isto é, mais
de 20%. Igual situação já tinha vivido em Vinhais ao comprar do bom fumeiro da
«Fumituela». A senhora que vendia na feira disse-me que tinha um posto de venda
no centro da vila com melhor preço. Assim, parece-me que as Feiras Temáticas
têm o fim para que foram criadas subvertido, isto é, inicialmente seria para
promover e escoar os produtos da nossa região e agora praticam sobre
facturação.
3- Apresentação do livro «Memórias da Maria Castanha em
Chaves» – Chaves é terra do bom presunto, bom folar, bons pastéis de massa
folhada e boa castanha. Por isso, o livro «Memórias da Maria Castanha» não
podia deixar de a visitar. Aponte na sua agenda que no próximo dia 16 de Maio
(sexta-feira), pelas 18H00, na Biblioteca Municipal de Chaves, situada no Largo
das Freiras, a prestigiada Directora da Revista Cultural Aquae Flaviae, Isabel
Viçoso, vai fazer a apresentação do meu livro «Memórias da Maria Castanha». É
sempre com alguma emoção que piso o chão flaviense, que considero a minha
segunda terra, para um momento cultural. Neste evento de cultura, sinto-me
particularmente grato ao Município e ao seu Presidente, Arquitecto António
Cabeleira, aos professores Manuel Carvalho Martins e Isabel Viçoso, pelo abrir
das portas culturais da cidade e pelo estímulo e incentivo que deles tenho
recebido. Amigo leitor, se não puder aparecer, há sempre um amigo por perto a
quem passar a mensagem e que vai dar os minutos ali passados por bem empregues,
não por mim, mas pela apresentadora, pela Biblioteca que enriquecerão o evento.
Jorge Lage – jorgelage@portugalmail.com
– 20ABR2014
Provérbios ou ditos:
Maio, magaio,
perna de gaio, dá confeitos e castanhas em Maio.
Não há sol
como o de Maio, luar como o de Janeiro, nem cravo como o regado, nem amor como
o primeiro.
Um de Maio:
vê se te levantas cedo, se não entra-te o Maio pelo cu acima.
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